A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) investiga se os
De acordo com a corporação, dois homens, de 22 e 26 anos, foram conduzidos pela Polícia Militar ao Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), para serem ouvidos. Ainda segundo a Polícia Civil, os procedimentos de polícia judiciária ainda não foram concluídos.
O ataque tinha como alvo um dos chefes do tráfico na região e resultou na morte de duas pessoas. Outras nove foram baleadas. De acordo com informações da Polícia Militar (PMMG), os suspeitos estavam apareceram em um Volkswagen T-Cross e duas motos, usando distintivos e uniformes da Polícia Civil.
Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette (IMLAR) para serem submetidos a exame de necropsia e de identificação. Segundo boletim de ocorrência, nove suspeitos, com idades entre e 20 e 38 anos, foram encaminhados ao atendimento médico.
Fuzis, pistola, distintivo da polícia foram apreendidos
Dois fuzis 5,56, uma pistola com kit Roni, 64 munições de fuzil 5,56 e 74 munições de pistola 9 mm, distintivos e camisas da Polícia Civil estão entre os itens apreendidos pela Polícia Militar (PM) na ocorrência envolvendo traficantes no bairro Bonsucesso, Região do Barreiro de Belo Horizonte, na madrugada desta quinta-feira (4).
Os nove baleados seguiram para o Hospital João XXIII, onde permanecem sob escolta. Nenhum deles corre risco de morrer. Assim que receberem alta, serão encaminhados ao Departamento de Investigação de Homicídios de BH, já que se encontram na condição de suspeitos.
Veja o que foi apreendido:
- Dois fuzis 5,56
- Uma pistola com kit Roni
- 64 munições de fuzil 5,56
- 74 munições de pistola 9 mm
- Quatro carregadores de calibre 5,56
- Dois carregadores alongados de pistola 9 mm
- Um carregador espiral de pistola 9 mm
- Um T-Cross
- Três distintivos da Polícia Civil
- Duas camisas da Polícia Civil
- Uma balaclava
- Dois chips de celular
- Dois aparelhos celulares
Possíveis inocentes entre os feridos
Um homem de 25 anos, diagnosticado com o transtorno do espectro autista, e um jardineiro, de 37 anos, foram baleados por engano durante a ação.
Uma mulher, que não será identificada, contou que o irmão, um jardineiro, foi alvejado na perna durante o ataque. De acordo com a testemunha, que acompanhou o irmão na ambulância, ele não tinha envolvimento com o crime e estava em um bar próximo à quadra para acompanhar o jogo quando ouviu os tiros.
“Ele correu, no que ele correu, ele falou que trombou de cara com os meninos que estavam dando ataque e falou: ‘Eu sou trabalhador.’ Porém, os meninos levantaram o revólver e deram um tiro na perna dele”, contou à Itatiaia.