Proprietários e funcionários de autoescolas realizam, na manhã desta quinta-feira (23), uma manifestação em Belo Horizonte contra
O ato está previsto para começar às 9h30, com concentração na Estação do Metrô Lagoinha e caminhada até a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
A categoria é contra a ideia de retirar a obrigatoriedade das aulas práticas e teóricas em Centros de Formação de Condutores (CFCs). O setor teme que a medida leve ao fechamento de empresas e à perda de empregos — só em Minas Gerais, são mais de 2 mil autoescolas e cerca de 30 mil trabalhadores.
Segundo o presidente do Sindicato dos Centros de Formação de Condutores de Minas Gerais (Sindicfc-MG), Alessandro Dias, a proposta é “totalmente desconectada da realidade” e já tem
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“Infelizmente, com o anúncio e o ataque reiterado à formação, as pessoas estão achando que já existe uma mudança definida, o que não procede. Várias empresas já estão com dificuldade de honrar seus compromissos, porque o anúncio é de que o custo da carteira cairia em 80%, o que é impossível no modelo atual”, afirmou.
Dias ressalta que as autoescolas cumprem as regras determinadas pelos órgãos de trânsito e que o setor está aberto a discutir formas de reduzir custos e simplificar o processo de habilitação, mas sem comprometer a qualidade da formação dos motoristas.
“Somos os maiores interessados em que o cidadão tenha acesso à habilitação de forma mais acessível e rápida, mas é preciso responsabilidade. As regras são impostas e nós apenas as cumprimos”, completou.
Durante a manifestação, os participantes pretendem entregar aos deputados estaduais um pedido de apoio contra as mudanças propostas, destacando a importância das autoescolas para a segurança no trânsito e para a economia mineira.