O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, teve voos atrasados e cancelados nesta quinta-feira (11). Os transtornos são causados por reflexos de situações de outros
A reportagem da Itatiaia esteve em Confins e reportou ao menos seis voos que deveriam pousar no aeroporto e estavam atrasados. Outro que iria decolar foi cancelado.
Ruy Fernando Paz de Araújo saiu de São Paulo com destino a Belém pela Latam. No entanto, desceu em Minas Gerais para fazer conexão e teve o trecho final da viagem cancelado.
“As companhias deveriam estar preparadas para um evento de crise, para um evento de problema. Essa é a minha queixa. Eu preciso ser bem tratado. Eu compro uma passagem de R$ 1 mil e recebo os R$ 1 mil, aí tenho que comprar uma de R$ 4 mil para fazer o mesmo trecho. Fica muito ruim isso”, disse.
Meire Guimarães viajaria para Porto Alegre com a Gol. Ao chegar no Aeroporto de Confins, descobriu que o voo foi cancelado.
“Nós não viajamos muito não. Às vezes acontece um ‘atrasozinho’, uma coisa assim. Mas, dessa vez, realmente, infelizmente, nosso voo foi cancelado mesmo. Muito complicado”, desabafou.
Na quarta-feira, 28 voos foram cancelados no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte. Os aeroportos de Congonhas e Guarulhos, em São Paulo, tiveram mais de 400 viagens que não foram realizadas.
Em nota enviada à Itatiaia, o BH Airport alegou que os impactos nas viagens desta quinta-feira não têm relação com as condições meteorológicas da capital paulista.
A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) informou que “as companhias aéreas estão trabalhando para oferecer toda a assistência aos passageiros afetados pelas condições meteorológicas adversas que resultaram no cancelamento de voos”.
“A Abear ressalta que a decisão de cancelar, alternar ou atrasar um voo atende a um princípio inegociável para as empresas aéreas: a segurança do transporte aéreo. As companhias estão monitorando as condições para garantir a continuidade da operação com segurança, minimizar os impactos e restabelecer a normalidade da operação aérea”, acrescentou.