Jaqueline Maria Afonso Amaral é investigada por lavar quase R$ 3 milhões e por ligação com a facção criminosa PCC. A
Jaqueline se apresenta nas redes sociais como empresária. Discreta, tem pouco mais de 2 mil seguidores e costuma mostrar viagens, festas e os shows do marido. A dupla é conhecida pelos hits “Suíte 14” e “Malbec”. A ação da Polícia Federal aconteceu nesta quinta-feira (21), em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
Jaqueline Amaral é investigada na “Operação Fruto Envenenado”, onde a esposa do cantor sertanejo é apontada como o principal alvo das investigações. Jaqueline é ex-mulher de Júlio César Gudes de Morais, conhecido como “Julinho Carambola”. Ela foi casada com o chefe do PCC por 20 anos. Agora investigada por lavagem de dinheiro, ela teria ocultado a origem dos valores por meio de contas bancárias e do uso de nomes de parentes e amigos próximos, segundo a PF.
“Carambola”, considerado chefe do PCC, foi condenado a mais de 160 anos de prisão e é apontado como braço direito de Marco Willians Herbas Camacho, o “Marcola”.
Nas redes sociais, Jaqueline aparece em diversas fotos com o marido, Diego, muitas vezes em festas e restaurantes de luxo. O casal é pai de Helena, de 3 anos. Em uma das postagens, ela se declarou para o marido:
“Meu amor, meu amigo, meu marido. Que sorte tenho eu, que sorte a vida me deu, pois encontrei em uma só pessoa um melhor amigo, meu amor, meu marido, sou grata a você por ser tão incrível, um homem com qualidades e defeitos, defeitos esses que são um mero detalhe que todo ser humano tem, um exemplo de pai, um exemplo de marido e de amigo”, diz um trecho.
“Operação Fruto Envenenado”
A esposa do cantor Diego, Jaqueline Maria Afonso Amaral, é alvo da “Operação Fruto Envenenado”, deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Mato Grosso do Sul – FICCO/MS, junto da PF, Polícia Militar, Polícia Penal Estadual e a Secretaria Nacional de Políticas Penais.
Durante as buscas, foram apreendidos aparelhos celulares, munições e veículos. A defesa de Jaqueline afirma que ela entregou o celular e forneceu a senha de acesso aos investigadores. A investigação é referente aos valores ocultados pela mulher entre 2018 e 2022 para o Primeiro Comando da Capital (PCC).