Ouvindo...

PM suspeito de participar de atentado a bicheiro se entrega à polícia no Rio

O contraventor Vinicius Drumond sobreviveu a uma tentativa de homicídio no dia 11 de julho deste ano; seu carro foi alvo de 30 tiros de fuzil

PM suspeito de participar de atentado de bicheiro se entrega à polícia no Rio

A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) prendeu, na manhã desta segunda-feira (21), o segundo suspeito de participar do atentado contra o bicheiro Vinicius Drumond.

O policial Luiz César Cunha se entregou na 22ª DP (Penha). Ele passará por interrogatório na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

No sábado (19), uma operação da Polícia Civil prendeu um primeiro suspeito de participar do crime. O preso, identificado como Deivyd Bruno Nogueira Vieira, o “Piloto”, de 38 anos, é um ex-policial militar e foi localizado em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Outros dois suspeitos, identificados como Adriano e “Cachoeira”, ainda são procurados. Informações sobre o caso podem ser repassadas, de forma anônima, aos canais do Disque Denúncia: (21) 2253-1177 e WhatsApp: (21) 99973-8046.

Leia também

Relembre o caso

No dia 11 de julho deste ano, Vinícius Pereira Drumond havia acabado de sair de um shopping na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, quando foi seguido por dois veículos.

Por volta de 11h, na altura da estação Roberto Marinho do BRT, na avenida das Américas, os bandidos fizeram os disparos. Os seguranças que acompanhavam o bicheiro em outro carro revidaram.

O Porsche de Vinicius Drumond foi atingido por pelo menos 30 tiros de fuzil. Devido à blindagem do carro, ele teve ferimentos leves, foi socorrido no Hospital Barra d’Or e liberado em seguida. Não houve outros feridos.

De acordo com a Polícia Civil, o veículo de onde os criminosos efetuaram os disparos estava adaptado com “seteiras” nos quatro vidros laterais e foi encontrado no bairro de Guaratiba, abandonado, com um dos pneus estourado.

Vinícius é filho de Luizinho Drumond, também apontado como bicheiro, que morreu em 2020. Segundo a polícia, ele teria herdado do pai a influência sobre a contravenção.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na Itatiaia, escreve para Cidades, Brasil e Mundo. Apaixonado por boas histórias e música brasileira.