A empresária Caroline Aristides Nicolichi, de 26 anos, relatou ter sido impedida de trocar o nome da filha recém-nascida no cartório em São Paulo. Inicialmente, a mulher e o marido escolheram o nome de Ariel para a criança, mas o arrependimento veio logo após o registro. O casal tentou realizar a troca para o nome Bella, mas não conseguiu.
“Eu fui no cartório no prazo que determina lei, que são 15 dias. Eu fui em torno de 11 dias após o registro mudar o nome da criança. Consegui fazer a mudança, fiz o pagamento, me informaram que não teria problema nenhum, que era 100% de certeza que eu ia conseguir”, relatou a empresária no Instagram.
Segundo Caroline Aristides, ela acreditou que estava tudo certo e que o próximo passo seria retirar a certidão com o nome retificado. As expectativas da empresária foram quebradas quando, no dia 25 de agosto, ela foi até o cartório e foi informada que “nenhum cartório no mundo poderia realizar essa mudança”.
De acordo com relato da empresária, os funcionários do cartório comunicaram para ela que a troca do nome não poderia ser feita porque o registro do nome foi assinado por ela e pelo marido.
“Eu fui extremamente humilhada por tentar mudar o nome da minha filha. Eu já me sinto um ser-humano horrível de ter ido trocar o nome da minha filha. Eu já me sinto extremamente humilhada de ter escolhido um nome pra ela – que é algo tão importante – e ter mudado de ideia por algum motivo”, reforçou a empresária.
Ela contou ainda que o motivo de trocar o nome da criança acontece em razão de alguém ter se referido à filha dela com o gênero masculino. “Eu me senti mal com isso, eu me senti mal por colocar um nome na minha filha que pudesse prejudicar ela no futuro”, explicou Caroline Aristides.
A Itatiaia entrou em contato com os Cartórios do Estado de São Paulo e aguarda retorno. O conteúdo será atualizado quando o posicionamento da instituição chegar.
(Sob supervisão de Edu Oliveira)