A Justiça de São Paulo começa a ouvir, nesta terça-feira (9), em Ribeirão Preto (SP), as testemunhas do processo sobre a morte da professora de pilates Larissa Rodrigues, de 37 anos. O
De acordo com o Ministério Público, 24 testemunhas que participaram da fase do inquérito policial foram convocadas para a audiência. Luiz e Elizabete estão presos preventivamente em Tremembé (SP) e em Serra Azul (SP), e vão acompanhar os depoimentos de forma virtual.
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Ao final dos depoimentos, o juiz vai determinar se os dois irão a júri popular. A decisão pode não sair nesta terça-feira (9).
Relembre o caso
O Ministério Público denunciou o marido e a sogra da vítima por feminicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da professora. Luiz ainda foi acusado por fraude processual, por ter alterado a cena do crime no dia em que Larissa foi encontrada morta no apartamento em que vivia com ele.
No início de março, Larissa havia descoberto que o marido mantinha uma relação extraconjugal. A Polícia Civil e o MP concluíram que a professora começou a ser envenenada pela sogra a mando do filho para evitar uma partilha de bens na separação.
Tanto Luiz Garnica quanto Elizabete estavam endividados e tinham interesse em manter o patrimônio nas mãos do médico. Na véspera de ser morta, Larissa chegou a mandar uma mensagem para o marido avisando-o de que iria procurar um advogado para tratar do divórcio.
De acordo com a Polícia Civil, na véspera da morte, Luiz entrou em contato com a mãe, que esteve no apartamento da nora por cerca de quatro horas. Larissa foi achada morta na manhã de 22 de março. A acusação sustenta que o marido tentou construir um álibi, passando a noite na casa da amante.
A defesa do médico Luiz Garnica, e da mãe, Elizabete Arrabaça, nega todas as acusações.