A Justiça do Rio de Janeiro condenou Lucas da Silva Portela Xavier a 24 anos de prisão, em regime fechado, pela
Segundo o Ministério Público, dois assessores de Aldecyr presenciaram um assalto logo após deixarem o vereador em casa. Na sequência, ouviram um disparo de arma de fogo e a voz do acusado. Aldecyr, que estava no primeiro mandato, chegou a ser socorrido e levado a um hospital da cidade, mas não resistiu.
Conhecido como Cici Maldonado, ele foi morto com um tiro na cabeça na porta de casa, na cidade fluminense. Cici estava em casa, com dois assessores. Quando os funcionários deixaram a residência, perceberam a presença de dois homens armados do lado de fora do imóvel. Eles se assustaram e o vereador foi até a porta de casa a fim de ver o que acontecia. Foi, então, que o parlamentar acabou sendo atingido por um tiro na cabeça.
Segundo a PM, ao perceber a movimentação na porta de casa, Cici saiu armado de casa. Assim, ao verem o parlamentar com um revólver, os criminosos atiraram, dando início a um confronto.
Lucas foi preso no mês seguinte ao crime em uma operação conjunta do 7º Batalhão da PM (São Gonçalo) e da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI).
Na sentença, a juíza Juliana Bessa Ferraz Krykhtine ressaltou a influência do tráfico de drogas no município e destacou que o réu atuava como “verdadeiro xerife” da região.
Segundo a magistrada, Lucas ostentava a arma de fogo, intimidava testemunhas e agia como se tivesse autoridade no local. Ela afirmou ainda que Aldecyr era um representante do povo, querido pela população, e que foi morto em um cenário de guerra urbana que não pode ser banalizado pelo Judiciário.
A equipe de Cici emitiu comunicado em que trata o caso como tentativa de assalto, mas a Polícia Civil do Rio de Janeiro afirmou não descartar nenhuma linha de investigação para o crime. A possibilidade de tentativa de assalto também é citada pela Polícia Militar.