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Frio extremo: Rio Grande do Sul completa 30 dias abaixo de zero no ano

As três menores temperaturas do ano aconteceram nesta primeira semana de julho; efeito de uma forte massa de ar polar do começo deste mês

Um levantamento realizado pela empresa de meteorologia, MetSul, identificou que o estado completou trinta dias abaixo de zero no ano

O Rio Grande do Sul enfrenta mínimas abaixo de zero desde o início de julho e este sábado (5) é o sétimo dia que registra temperaturas negativas. A situação acontece como efeito da forte massa de ar polar do começo deste mês. Um levantamento realizado pela empresa de meteorologia, MetSul, identificou que o estado completou trinta dias abaixo de zero no ano.

Comparado com a primeira metade do ano, o número de mínimas negativas neste sábado foi pequena. Na época, centenas de municípios gaúchos tiveram marcas abaixo de zero nas madrugadas de terça (1) e quarta (2). Já nesta manhã, entre as cidades que possuem estações meteorológicas no Rio Grande do Sul, apenas três registraram mínimas negativas.

Registros negativos

A mínima em Pinheiros Machado neste sábado (5), por exemplo, foi de -2,1°C. Já em Soledade o registro foi de -1,3°C. Enquanto isso, em São José dos Ausentes, foram registrado -0,3°C.

Dos 30 dias com as marcas negativas até agora em 2025 no Rio Grande do Sul, a maior parte foi em junho, com 16 dias de frio extremo. Em abril foram três, seis em maio e, até agora, cinco no mês de julho.

Em termos de mínimas negativas, os períodos mais frios foram em 28 de abril e 1º de maio, 21 a 23 de maio, 30 de maio a 2 de junho, 6 a 13 de junho, a última semana de junho e agora a primeira semana de julho.

A primeira semana de julho registrou as três menores minimas de 2025 no Rio Grande do Sul com 9,1ºC em Pinheiro Machado no dia 2; -7,3ºC em Livramento no dia 1º; e -6,1ºC no dia 3 em Pinheiro Machado (iguala o -6,1ºC de 25 de junho em Capão Bonito do Sul).

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Rebeca Nicholls é estagiária do digital da Itatiaia com foco nas editorias de Cidades, Brasil e Mundo. É estudante de jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH). Tem passagem pelo Laboratório de Comunicação e Audiovisual do UniBH (CACAU), pela Federação de Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg) e pelo jornal Estado de Minas