Um grupo que criava perfis falsos de deputados e ex-deputados para aplicar golpes pela internet
O crime
As investigações revelaram que os criminosos criavam perfis em aplicativos de mensagens usando indevidamente imagens e dados públicos de parlamentares.
Com esses perfis, abordavam vítimas se passando por familiares em situações de emergência — como problemas de saúde ou acidentes — e solicitavam transferências imediatas, principalmente via Pix.
A polícia não informou o nome dos parlamentares que tiveram a imagem violada. Ainda não há registro oficial sobre o número de presos durante a operação desta manhã.
Até o momento, os elementos colhidos indicam a prática dos crimes de falsa identidade (art. 307, caput, do CP) e estelionato mediante fraude eletrônica (art. 171, § 2º-A, do CP), além de eventual crime de lavagem de capitais (art. 1° da Lei 9.613/1998) bem como associação criminosa (288 do CP) cujas penas podem ultrapassar a 20 anos de reclusão.