A Polícia Civil concluiu que o
Segundo ele, “infelizmente, aconteceu em vida, pois o animal apresentava hematomas compatíveis com essa condição”. O homem de 21 anos
O caso ocorreu no sábado (16) e ganhou repercussão pela crueldade do ato. O cavalo morreu após as agressões.
Durante o vídeo, o delegado detalhou o laudo pericial, feito com a ajuda da médica veterinária Luana Gesualdi. Segundo ela, o documento já foi encaminhado ao Judiciário.
“O laudo foi enviado e reúne todas as informações sobre como o animal foi encontrado e os exames realizados. Está tudo registrado sobre o que aconteceu e como aconteceu”, afirmou.
A veterinária explicou que o cavalo estava vivo no momento das agressões. “O animal apresentava hematomas compatíveis com a vida. Quando já está sem vida, não é possível causar hematomas, apenas quando ainda há sinais vitais”, disse.
Ela acrescentou que, em situações de exaustão ou fadiga grave, a pressão do animal cai, ele pode ficar desfalecido e a pulsação fica mais baixa. “Por isso não saiu tanto sangue no momento em que foi morto”, completou.
Confissão e versão do suspeito
Em entrevista à Rede Vanguarda, afiliada da Globo, Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz afirmou estar embriagado e arrependido:
“Não foi uma decisão cortar as patas do cavalo. Foi um ato de transtorno. Eu estava embriagado, peguei e cortei por cortar. Foi um ato cruel. Estava com álcool no corpo.”
O jovem também destacou que não cortou as patas enquanto o cavalo estava vivo e reconheceu a gravidade do ato: “Não é culpa da bebida. É culpa minha. Reconheço meus erros. Estão me acusando de algo que não fiz. Muitas pessoas me julgam e dizem que sou um monstro. Eu não sou um monstro.”
Andrey afirmou também que nasceu e foi criado lidando com cavalos.
Artistas e ativistas se mobilizam contra o crime
A cantora
A ativista
“Monstros! Como pode, gente? Exigimos punição! Esses covardes têm que pagar! Cortaram as patas de um cavalo simplesmente porque ele não aguentava mais andar. Já estamos em contato com uma vereadora. Vamos pressionar! Não se calem!”, escreveu.