O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), ficou fechado temporariamente, entre a madrugada e o início da manhã desta quarta-feira (2), após a morte de um funcionário que trabalhava na pista principal.
Conforme a concessionária Aeroportos Brasil, que administra o terminal, Rodrigo Augusto Lucena Barros, de 46 anos, teve um politraumatismo com ferimento grave na cabeça. Rodrigo prestava serviço de manutenção na pista por uma empresa terceirizada e foi atropelado por um carro de outra companhia, que faz a verificação do atrito da pista, procedimento padrão antes e após a operação do aeroporto.
O acidente foi comunicado 1h50 e a morte foi confirmada às 2h03.
O motorista do veículo que atropelou Rodrigo foi liberado após prestar depoimento à Polícia Civil, que informou que vai aguardar os laudos periciais e as imagens de câmeras de segurança para aprofundar as investigações do caso. Inicialmente, o caso é encarado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Em nota, a concessionária Aeroportos Brasil lamentou a morte do trabalhador e afirmou que está apurando as circunstâncias do acidente. A companhia informou ainda que, até o momento, nove voos foram cancelados e foram registrados 12 atrasos. O terminal reabriu por volta das 6h30 da manhã.
Já a companhia aérea Azul, por meio de nota, informou que “em razão do fechamento momentâneo do Aeroporto de Viracopos, fato alheio à vontade ou responsabilidade da Companhia, suas operações com origem ou destino ao terminal estão sendo impactadas. Até o momento, 10 voos para Viracopos foram alternados para outros aeroportos. Já 5 voos que decolariam de Campinas e outros 5 com destino ao aeródromo precisaram ser cancelados. Os impactos serão sentidos durante o dia de hoje na operacionalização da malha da Companhia, uma vez que Viracopos é o principal hub da empresa”.
E completou que “voos extras estão sendo destinados para melhor atender os Clientes, que estão recebendo toda assistência prevista na Resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A Azul lamenta eventuais transtornos e ressalta que medidas como essas são necessárias para conferir a segurança de suas operações, valor primordial para a Companhia”.