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Polícia ainda tenta identificar dois suspeitos de participação em assassinato de engenheiro em SP

Na semana passada, um suspeito de participar da morte do engenheiro Francisco Filippo, de 57 anos, foi preso e outro morto em confronto com a Polícia

A Polícia Civil informou que a quadrilha responsável pelo latrocínio contra o engenheiro Francisco Filippo, de 57 anos, dentro de sua casa em um bairro nobre de São Paulo, na semana passada, é especializada em assalto à residência, é “grande” e costuma agir de modo “rápido”.

De acordo com os investigadores, os assaltantes utilizaram um controle clonado do portão da garagem para acessar a casa da vítima e desligaram câmeras de segurança para não deixar pistas.

A polícia aponta que os integrantes da quadrilha se revezam para cometer os crimes — todos já conhecidos pelos agentes por passagens de furto e roubo. As vítimas têm a rotina acompanhada pelos criminosos para que as residências sejam invadidas e os moradores extorquidos e mantidos reféns sem levantar suspeitas.

A mesma quadrilha pode estar envolvida em um crime do final do mês passado, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, em que uma família foi feita refém por 12 horas enquanto teve as contas bancárias esvaziadas. Um veículo HB20 foi visto sendo usado nos dois crimes.

A polícia destaca que, nesse caso, a quadrilha levou mais tempo, mas as ações costumam levar minutos. Outra diferença trazida pela polícia é a vítima fatal, que não está no modus operandi dos criminosos. Os investigadores acreditam que o engenheiro possa ter tentado fugir e foi baleado.

Dos quatro assaltantes que estavam na residência do engenheiro, dois foram identificados: Wesllen Medeiros da Silva e Willian Alex Bueno. Wesllen foi morto em confronto com a PM na sexta, durante o cumprimento de um mandado de busca, apreensão e prisão, na zona leste da capital.

No cumprimento dos mandados na casa de Willian, foram encontradas roupas que ele utilizou no dia do crime, identificadas por imagens de câmeras de segurança. O homem é indicado como o atirador que executou o engenheiro. Dois suspeitos seguem desconhecidos pela polícia.

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Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.