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Polícia Civil do RJ diz que irá ocupar a Cidade de Deus até achar responsáveis por morte de agente da Core

José Antônio Lourenço, foi morto na manhã desta segunda-feira (19), ao participar de uma operação contra a comercialização de gelo contaminado

Felipe Curi, secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro

Após a morte do policial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), José Antônio Lourenço, na manhã desta segunda-feira (19), agentes da Polícia Civil estão ocupando a região da Cidade de Deus, no Rio de Janeiro. Em entrevista à rede Globo, Felipe Curi, secretário de Polícia Civil, informou que a corporação não deixará o local até que os responsáveis pelo assassinato sejam encontrados.

“Não tem vingança, tem técnica, estamos recebendo informações de inteligência, temos várias investigações em andamento. Nesse momento é importante checar essas informações. A gente não vai sossegar enquanto não prendermos ou tirarmos de circulação esses criminosos se eles decidirem reagir contra nossas equipes”, disse Curi.

Os agentes também se deslocaram, para o bairro Gardênia Azul, para onde a corporação suspeita que os envolvidos no crime tenham fugido.

José Antônio Lourenço foi morto com um tiro na cabeça durante uma operação da Delegacia do Consumidor. O projetil entrou no rosto do agente e atingiu a parte anterior da cabeça dele.

Operação contra gelo irregular

José Antônio fazia parte de uma operação de busca e apreensão em dez locais que comercializam gelo irregular para quiosques do Recreio dos Bandeirantes e da Barra da Tijuca.

O objetivo era coibir a produção ilegal de gelo vendido nas praias. Em fevereiro deste ano, uma ação constatou — após laudos periciais — a presença de coliformes fecais no produto oferecido.

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Ana Luisa Sales é jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na Itatiaia desde 2022, já passou por empresas como ArcelorMittal e Record TV Minas. Atualmente, escreve para as editorias de cidades, saúde e entretenimento