Os alimentos seguem com preços altos e são o principal grupo que puxam a inflação do Brasil. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (25) a prévia da inflação do mês, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) que ficou em 0,43%.
O resultado foi 0,21 ponto percentual (p.p.)
Os grupos de Alimentação e bebidas representaram 1,14% e Saúde e cuidados pessoais, em segundo ligar, com 0,96%, neste mês.
A alimentação no domicílio acelerou de 1,25% em março para 1,29% em abril. Contribuíram para esse resultado as altas do
Já a alimentação fora do domicílio (0,77%) acelerou em relação ao mês de março (0,66%) em virtude da alta do lanche (1,23%) e da refeição (0,50%).
Além de Alimentação e bebidas, o grupo de Saúde e cuidados pessoais (0,96% e 0,13 p.p.) também exerceu forte influência no índice geral, com a contribuição dos itens higiene pessoal (1,51%), produtos farmacêuticos (1,04%), após a autorização do reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março, e plano de saúde (0,57%).
Nove das onzes regiões registraram alta
Na análise regional, nove áreas de abrangência do IPCA-15 tiveram altas em abril. A maior variação foi registrada em Porto Alegre (0,88%), por conta das altas do tomate (61,16%) e da gasolina (2,25%). Já o menor resultado ocorreu em Goiânia (-0,13%), que apresentou queda nos preços do etanol (7,60%) e da gasolina (3,70%).