O avião de pequeno porte que caiu na aldeia indígena Awa Porangawa Dju, em Peruíbe, no litoral sul de São Paulo, neste domingo (9), fazia um voo de instrução, de acordo com a Rede Voa, concessionária que administra o aeroporto de Itanhaém, cidade vizinha. O instrutor de voo morreu no local e o aluno dele ficou preso às ferragens e foi encaminhado ao Hospital Regional Jorge Rossmann.
O avião era de modelo Cessna 150J, do Aeroclube da cidade, prefixo PT AKY decolou às 17h16 de domingo (9). A aeronave emitiu um alerta às 17h42 e, segundo o Corpo de Bombeiros, caiu por volta das 17h50, no bairro Gaivota, que faz divisa com Itanhaém (SP). As causas da queda serão apurada pelas autoridades.
O resgate do aluno durou aproximadamente três horas. O Corpo de Bombeiros informou ter deslocado 15 agentes em cinco viaturas para a ocorrência. O Samu, a Defesa Civil de Peruíbe e a PM também foram acionados. O avião atingiu a aldeia Awa Porangawa Dju, terra Indígena Piaçaguera, mas nenhum indígena se feriu.
No registro da Agência Nacional Aviação Civil (Anac), consta que o avião monomotor pertence ao Aeroclube de Itanhaém e tem situação regular para voo.
A Força Aérea Brasileira afirmou, em nota, que investigadores do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA IV), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), localizado em São Paulo (SP), foram acionados para a ‘Ação Inicial’ da ocorrência envolvendo a aeronave de matrícula PT-AKY.
Durante esta etapa, de acordo com a FAB, são aplicadas “técnicas específicas por profissionais qualificados e credenciados, responsáveis pela coleta e confirmação de dados, preservação dos elementos, verificação inicial dos danos causados à aeronave ou pela aeronave, e pelo levantamento de outras informações necessárias à investigação”.