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Jornal da Itatiaia - 1ª Edição

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Polícia Civil faz operação para prender mandante da execução de delator do PCC em SP

Ao total, 116 policiais, em 41 viaturas, estão em 20 endereços para cumprir 1 mandado de prisão e 21 de busca e apreensão

A Polícia Civil de São Paulo, por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), cumpre, nesta quinta-feira (13), um mandado de prisão e 21 de busca e apreensão contra o suspeito de ser o mandante do assassinato do delator do PCC Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, executado no Aeroporto Internacional de Guarulhos no fim do ano passado. Ao total, 116 policiais em 41 viaturas estão em 20 endereços.

Gritzbach era acusado de envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro para o PCC, inclusive, na delação premiada assinada com o Ministério Público, ele entregou o nome de pessoas ligadas à facção e acusou policiais de corrupção.

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No total, 26 pessoas estão presas atualmente nos desdobramentos do caso Gritzbach, sendo 22 policiais, entre civis e militares. Entre elas, três suspeitos de terem participado diretamente da execução do empresário, de acordo com a Força-Tarefa criada para solucionar o crime.

A investigação começou após uma denúncia anônima recebida em março do ano passado sobre vazamentos de informações sigilosas que favoreciam criminosos ligados ao PCC. O objetivo era evitar prisões e prejuízos financeiros da facção.

Segundo a Corregedoria da Polícia Militar, informações estratégicas eram vazadas e vendidas por policiais militares da ativa e da reserva. Um dos beneficiados era o próprio Gritzbach, que usava PMs em sua escolta privada. Isso caracteriza a integração de agentes ao PCC.


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Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.