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Fundadores da Hurb viram réus por crime de estelionato no Rio de Janeiro

João Ricardo Mendes e José Eduardo Mendes respondem a diversos processos criminais; a agência vendeu milhares de pacotes de viagens e não conseguiu honrar os contratos

Hurb

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) aceitou uma denúncia de crime de estelionato contra os irmãos João Ricardo Mendes e José Eduardo Mendes, fundadores da agência de viagens digital Hurb. As informações são do jornal O Globo.

A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público do Rio e acatada pela 16ª Vara Criminal na última segunda-feira (9). Assim, os irmãos se tornam réus por estelionato em mais um processo. Eles também respondem a uma série processos judiciais por crimes como: dano, calúnia, estelionato, ameaça e lesão corporal.

A vítima é Ana Carolina de Oliveira Duarte. A mulher comprou, em dezembro de 2021, um pacote de viagens pelo site Hurb para Porto Seguro, na Bahia. O contrato previa que a viagem fosse marcada entre março e novembro de 2023.

Ana Carolina alega que tentou agendar a viagem diversas vezes, mas a plataforma sempre a informava que não havia datas disponíveis. Ela pediu o reembolso da quantia paga, mas o dinheiro nunca foi devolvido.

A mulher revela que tentou acionar a empresa pela ouvidoria, redes sociais, Procon e Reclame Aqui, mas foi em vão. Ela também conta que o sistema da Hurb informava que o reembolso já havia sido pago, o que não era verdade.

Ana Carolina, então, decidiu entrar na Justiça. Nos autos, foram juntadas reclamações semelhantes de outros clientes. As vítimas pagavam por viagens que não aconteciam e não eram reembolsadas.

Hurb é investigada por não cumprir pacotes de viagens

Em 2023, a Hurb, antiga “Hotel Urbano”, recebeu uma série de reclamações de clientes que não conseguiam usar os pacotes comprados na empresa. Os prazos não eram respeitados e aqueles clientes que optavam pelo reembolso não recebiam a quantia, ou quando recebiam, o valor vinha sem correção monetária.

A empresa vendeu mais de um bilhão de pacotes, sendo a maioria durante a pandemia da Covid-19, quando as pessoas não podiam viajar. Após o fim do período de restrições, a empresa não conseguiu cumprir os contratos.

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