O Ministério Público de São Paulo
A Promotoria argumenta que “está provada a existência do crime e existem indícios suficientes de autoria” e ressalta que a liberdade do acusado “põe em risco a ordem pública e prejudicará a instrução processual”. Afirma ainda que o PM “praticou homicídio qualificado” e “efetuou diversos disparos contra a vítima pelas costas, que estava completamente desarmada e indefesa. Indicando, portanto, dolo exacerbado e brutalidade na prática do delito por ele intentado”, segundo o g1.
Segundo a Promotoria, o caso é considerado crime fútil por ter reagido de forma desproporcional ao furto de produtos de limpeza, além de o PM ter usado um meio que impossibilitou a
Imagens da câmera de segurança
Pelas imagens,
No depoimento na delegacia, o PM disse que Gabriel estava armado e com a mão no bolso do moletom, razão pela qual ele atirou. Vinicius alegou que agiu em legítima defesa. Contudo, não é o que as imagens mostram.
PM foi reprovado em teste psicológico por descontrole emocional
O policial militar Vinícius de Lima Brito, responsável pela morte de Gabriel Renan da Silva Soares em um mercado na Zona Sul de São Paulo,
Informações reveladas apontam que o PM havia sido reprovado em um teste psicológico ao tentar ingressar na corporação pela primeira vez em 2021. A avaliação, realizada durante um concurso público para soldado de segunda classe, identificou problemas de sociabilidade e descontrole emocional no candidato.
Apesar da reprovação inicial, Brito conseguiu entrar na Polícia Militar no mesmo ano, após ser aprovado em um segundo concurso. Entre as duas tentativas, ele chegou a entrar com um mandado de segurança contra o resultado do primeiro teste, alegando subjetividade na análise. No entanto, a justiça negou o pedido e o processo foi extinto.