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SP tem uma das piores qualidades do ar no mundo pelo 2º dia consecutivo; veja cidades brasileiras

Cidade registrou um índice de 161 nesta terça (10), o equivalente a mais de 10 vezes a quantidade de partículas de poeira finas no ar recomendada pela OMS; Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC) também estão na lista

São Paulo foi considerada, nesta terça-feira (10), a quarta metrópole com a pior qualidade do ar no mundo, conforme dados do site suíço IQAir. Este já é o segundo dia consecutivo que a capital paulista fica entre as primeiras do ranking. Na segunda (9), São Paulo ficou em primeiro lugar da lista.

Nesta terça, a cidade amanheceu mais um dia com o céu encoberto por fumaça. Segundo o IQAir, entre 6h e 7h, a cidade registrou um índice de 161, o equivalente a mais de 10 vezes a quantidade de partículas de poeira finas no ar recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) também classificou a qualidade do ar na capital paulista como muito ruim. O órgão explica que as condições meteorológicas desfavoráveis, aliadas à dispersão de poluentes por conta da falta de chuva e ventos fracos, fazem com que muitas partículas fiquem suspensas no ar, deixando o ar poluído.

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Na última medição antes da publicação desta reportagem, realizada entre às 17h e 18h desta terça, São Paulo aparece como a terceira cidade mais poluída do Brasil, atrás de Rio Branco (AC), em segundo lugar, e Porto Velho (RO), em primeiro.

Veja o ranking das cidades brasileiras com a pior qualidade do ar:

  1. Porto Velho (RO): 200 - insalubre
  2. Rio Branco (AC): 170 - insalubre
  3. São Paulo (SP): 149 - insalubre para grupos sensíveis
  4. Campinas (SP): 122 - insalubre para grupos sensíveis
  5. Manas (AM): 68 - moderado
  6. Recife (PE): 53 - moderado

A IQAir é uma empresa que comercializa dispositivos para monitorar e para melhorar a qualidade do ar, além de máscaras. O ranking divulgado pela empresa considera cerca de 120 grandes cidades, entre elas, as maiores metrópoles do mundo.

As posições são calculadas de acordo com milhares de dados de estações de monitoramento da qualidade do ar e de sensores operados por instituições governamentais, instituições de pesquisa e organizações beneficentes.


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Fernanda Rodrigues é repórter da Itatiaia. Graduada em Jornalismo e Relações Internacionais, cobre principalmente Brasil e Mundo.
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