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Mulher com a pior dor do mundo diz que teve melhora após novo tratamento

A jovem de 27 anos está passando por um procedimento que utiliza “bomba de analgésicos”

Jovem com a “pior dor do mundo“ revela que já foi vítima de assédios e tentativa de estupro | CNN Brasil

Carolina Arruda, a estudante que ficou conhecida por ter a “ pior dor do mundo”, causada por uma condição chamada neuralgia do trigêmeo, relatou nesta semana que teve uma melhora no seu nível de dor.

Em uma reportagem publicada nos últimos dias, o Uol destaca que Carolina informou que sua dor, que ficava entre os níveis 6 e 7, melhorou. “Caiu para o nível 4. Fazia pelo menos quatro anos que não diminuía”, disse a jovem.

Bomba de analgésicos

Ela está passando por um tratamento oferecido pela Santa Casa de Alfenas, no sul de Minas Gerais. A melhora no quadro de Carolina Arruda se deu após uma cirurgia, realizada no dia 17 de agosto, onde os médicos implantaram em seu corpo um dispositivo conhecido popularmente como “bomba de analgésicos”. Trata-se de um objeto inserido no abdômen que libera doses de morfina diretamente no sistema nervoso central, por meio de um cateter, detalha o portal de notícias.

O presidente da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor, Carlos Marcelo de Barros, explicou ao Uol como funciona o tratamento: “Uma vez que a bomba libera os medicamentos nos receptores da dor diretamente próximos da coluna vertebral, ao invés de viajar através do sistema circulatório, eles podem aliviar a dor com uma pequena fração em comparação com doses de medicamentos orais”, disse o médico, que também é diretor clínico da Santa Casa de Alfenas e responsável pelo caso de Carolina Arrruda.

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Jornalista graduado com ênfase em multimídia pelo Centro Universitário Una. Com mais de 10 anos de experiência em jornalismo digital, é repórter do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Antes, foi responsável pelo site da Revista Encontro, e redator nas agências de comunicação FBK e Viver.