Carolina Arruda, a estudante que ficou conhecida por ter a “
Em uma reportagem publicada nos últimos dias, o Uol destaca que Carolina informou que sua dor, que ficava entre os níveis 6 e 7, melhorou. “Caiu para o nível 4. Fazia pelo menos quatro anos que não diminuía”, disse a jovem.
Bomba de analgésicos
Ela está passando por um tratamento oferecido pela Santa Casa de Alfenas, no sul de Minas Gerais. A melhora no quadro de Carolina Arruda se deu após uma cirurgia, realizada no dia 17 de agosto, onde os médicos implantaram em seu corpo um dispositivo conhecido popularmente como “bomba de analgésicos”. Trata-se de um objeto inserido no abdômen que libera doses de morfina diretamente no sistema nervoso central, por meio de um cateter, detalha o portal de notícias.
O presidente da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor, Carlos Marcelo de Barros, explicou ao Uol como funciona o tratamento: “Uma vez que a bomba libera os medicamentos nos receptores da dor diretamente próximos da coluna vertebral, ao invés de viajar através do sistema circulatório, eles podem aliviar a dor com uma pequena fração em comparação com doses de medicamentos orais”, disse o médico, que também é diretor clínico da Santa Casa de Alfenas e responsável pelo caso de Carolina Arrruda.