Uma mulher de 52 anos permanece presa depois de dar um tapa no rosto de um policial militar. Antes, a suspeita é acusada de injúria racial e injúria contra funcionárias de um mercado. O caso aconteceu na noite da úlltima quarta-feira (31), em Perdizes, bairro nobre na região Oeste de São Paulo.
No estabelecimento, a suspeita começa uma discussão com duas atendentes, e teria feito comentários racistas, além de afirmar que as vítimas eram traficantes. O comércio fica próximo do prédio onde a acusada mora.
Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver que a suspeita destrói o balcão de atendimento, joga máquinas, balanças e todos os itens que via pela frente, além de espalhar cerveja pelo mercado. Em um momento ela tenta intimidar as funcionárias:
“Chama a polícia, sua vagabunda, sabe com quem você está falando? Com a Polícia Federal...”, diz a mulher no vídeo.
As funcionárias passam por essa situação ao mesmo tempo em que relatam tudo aos policiais pelo telefone.
O vídeo compartilhado dura mais 10 min. No final, ela entra no balcão e tenta bater na atendente, mas a funcionária do mercado se defende das agressões, a imobiliza e coloca a mulher pra fora do mercado.
Na sequencia, os policiais vão até a residência da mulher, conversam com ela na portaria e quando ela afirmou ao agente que existe uma traficante no mercado onde ela estava, o policial pede que a mulher o acompanhe até a delegacia.
A mulher resiste e inicia uma série de ofensas ao policial. É nesse momento em que ele segura na blusa da mulher, dá um tapa no rosto do policial. A mulher entra em luta corporal por segundos e é imobilizada pelo PM, que responde:
“A senhora vai ser conduzida para a delegacia, você está achando que é quem pra dar umas porradas na minha cara, você está ficando louca?”, diz o policial com a mulher já imobilizada no chão.
A mulher foi levada à delegacia, onde permaneceu à disposição da Justiça. O caso foi registrado como injúria racial, injúria, resistência e desacato. Nos tentamos contato com o mercado, mas ainda não tivemos retorno, esse espaço segue aberto.
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