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O instituto destaca ainda, que o frio deve ser mais intenso nos estados do Sul, parte de São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul. Já segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o final de semana vai ter passagem de uma frente fria, mas não em
Neste sábado (29), o dia deve ser de tempo seco, mas apresenta melhora nos índices de umidade apenas neste domingo (30). Ainda hoje, apenas a faixa leste do estado de Minas terá maior concentração de nuvens, prevalecendo sol e baixos índices de umidade no restante do estado, sem previsão de ser afetado pela nova onda de frio.
O período de frio intenso deve durar até a próxima terça-feira (2) e quebra uma sequência de dias quentes que se instalou no país desde 5 de maio, principalmente na faixa central do país.
Nesse período, a umidade relativa do ar se manteve muito baixa, com algumas regiões registrando índices abaixo de 20%. Com o frio previsto, ao menos seis capitais devem registrar tanto a menor mínima quanto a menor máxima do ano:
- Porto Alegre
- Florianópolis
- Curitiba
- São Paulo
- Rio de Janeiro
- Cuiabá
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a mínima pode ficar na casa de 2 °C em Porto Alegre e 3 °C em Curitiba no domingo (30). Já na segunda (1), a previsão é de mínima de 10 °C em São Paulo e de 16 °C em Cuiabá.
Onda de frio
A frente fria começou a avançar pelo país já nessa sexta-feira (28), diminuindo as temperaturas no Sul do país, sendo a única região que pode enfrentar a chamada onda de frio. Vale lembrar que onde de frio são temperaturas negativas e de geadas em várias áreas. A tendência é de temperaturas 5 graus ou mais abaixo da média.
Previsão para o inverno
Apesar do frio previsto para os próximos dias, a expectativa é de um inverno com temperaturas acima da média para a estação. De forma geral, massas de ar seco no interior do país devem dificultar o avanço do ar polar, como aconteceu durante o outono. O frio tende a ficar mais restrito à região Sul.
Em 2023, a estação foi marcada pelo fenômeno El Niño, um dos responsáveis pelas ondas vivenciadas pelo Brasil. Os anos de 2020, 2021 e 2022 foram influenciados por um La Niña, fenômeno natural que, oposto ao El Niño e que consiste na diminuição da temperatura da superfície das águas do Oceano Pacífico Tropical Central e Oriental.
O La Niña deve se instalar entre o fim de julho e o começo de agosto.
De acordo com o Climatempo, o Brasil
A previsão para julho ainda é de altos volumes de chuva nas capitais do leste nordestino, apesar do pico do período chuvoso acontecer em junho. Mesmo com tendência geral de volumes entre a média e um pouco abaixo, há risco de chuvas expressivas, especialmente por conta das águas aquecidas do Oceano Atlântico.
Temperaturas acima da média
Águas aquecidas do Oceano Atlântico, que interferem na atmosfera, mudam os padrões esperados para um inverno com atuação do fenômeno La Niña – que, em geral, traz frentes frias mais fortes para o país. Porém, a persistência dos bloqueios atmosféricos, faz com que um número menor de massas de ar frio consiga avançar para o interior do país, assim fazendo com que as temperaturas aumentem, mesmo no inverno.
Mas vale lembrar, que isso
O instituto destaca, ainda, que uma infiltração marítima pode provocar baixos volumes e chuvas fracas no Espírito Santo e leste de Minas Gerais, principalmente em julho. No litoral de São Paulo e Rio de Janeiro, chuvas menos frequentes do que o normal, mas que podem ser volumosas durante a passagem de frentes frias.
Por conta da atuação frequente e persistente de bloqueios atmosféricos, que favorecem tempo muito seco, as temperaturas ficam acima da média em São Paulo, Triângulo Mineiro e sul de MG.
O ar frio polar chega em algumas ocasiões em julho, principalmente sul e leste de SP, RJ, Zona da Mata mineira e sul do ES; no interior, o ar frio chega menos vezes em função dos bloqueios. Mesmo com o ar frio tendo resistência em avançar, há possibilidade de quedas acentuadas e ondas de frio sobre SP, MG e RJ, com maior risco de geadas comparado a 2023. O ar quente predomina, e muitos dias terão temperaturas acima da média. Setembro tende a ser muito quente e propenso a ondas de calor.