A mãe da bebê Agnes, de sete meses, que havia sido levada pela enchente em Canoas, no Rio Grande do Sul, confirmou a morte da filha neste domingo (12). Gabrielli Silva, de 24 anos, publicou um relato emocionante neste Dia das Mães nas redes sociais. Contudo, a jovem não deu detalhes de como o corpo de Agnes foi encontrado.
A bebê, que é gêmea, desapareceu na noite do dia 4 de maio após ter a casa inundada. A família chegou a ser resgatada de barco, mas a
Desde o acidente, Agnes não foi mais vista. Durante essa semana, a mãe da bebê lutou incessantemente para encontrá-la. Na quinta-feira (9), Gabrielli chegou a receber a informação de que a filha estava internada em um hospital de Porto Alegre.
Com a confirmação da morte da bebê, Gabrielli escreveu: “Infelizmente a história não acabou como queria. Agora este vazio da foto vai ser eterno. Agora a saudade e a lembrança vão fazer morada. Eu não tenho uma palavra que possa descrever a minha dor. Como vou viver faltando uma peça no meu quebra-cabeça? Como vou continuar caminhando sem me culpar por tudo? Sei que ninguém teve culpa! NINGUÉM! Muito menos as pessoas que se disponibilizaram a nos salvar. A todos que estavam dando a vida para nos salvar, toda minha gratidão. Vocês são meus heróis”.
A mãe de Agnes e Ágata ainda comentou sobre a dor de não ter mais a filha por perto. “Minha miss simpatia, agora você está no céu, sorrindo para Deus no colinho dele. Minha tão sonhada Agnes, a mamãe nunca, jamais, vai deixar você ser esquecida. Onde eu puder, vou levar teu nome junto a Deus. Quando te abraçava, pedia para Deus não me deixar nunca esquecer os momentos de carinho, cheirinho e beijinhos”, disse em uma publicação no Instagram.
Gêmea teve que ser reanimada pelos bombeiros
Em entrevista à Revista Crescer, Gabrielli contou que a outra gêmea, a bebê Ágata, se afogou depois que o barco virou. A menininha chegou a ter três paradas cardiorrespiratórias, mas foi reanimada por agentes do Corpo de Bombeiros. Ágata está internada no Hospital Universitário da Ulbra (Universidade Luterana do Brasil). A família está abrigada no campus da mesma instituição.
No momento do resgate, Gabrielli disse que chegou a gritar dizendo que eram duas bebês. Porém, com o desespero e por estar de noite, e sem luz, Agnes acabou não sendo resgatada.
Temporal no RS
O Rio Grande do Sul decretou
Como ajudar?
Segundo as autoridades, desabrigados e desalojados que foram acolhidos pela Defesa Civil precisam não só de alimentos, como também de colchões, roupas de cama e banho e também cobertores. Quem mora na região de Porto Alegre pode contribuir presencialmente no Centro Logístico da Defesa Civil Estadual (avenida Joaquim Porto Villanova, 101, bairro Jardim Carvalho, Porto Alegre).
Além de receber doações de vários itens, as autoridades permitem a doação de qualquer tipo de valor em dinheiro. Para permitir a colaboração de pessoas de outras cidades e estados, o Governo do Estado criou uma chave Pix para receber doações. Quem quiser contribuir, pode fazer um Pix para o CNPJ 92958800000138.