Dois adolescentes de 14 anos foram apreendidos, na segunda-feira (6), pela suspeita de agressão e bullying contra um menino de 13 anos dentro de uma escola estadual de Praia Grande, no litoral de São Paulo. Carlos Teixeira morreu uma semana depois das agressões, no mês passado, vítima de três paradas cardiorrespiratórias.
Outros duas crianças de 11 anos não puderam ser apreendidas pela idade, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, informou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP). Elas pularam nas costas da vítima. As crianças envolvidas receberão medidas de proteção, como acompanhamento por um período. Essas medidas incluem, entre outras, até mesmo a colocação da criança em uma família substituta.
Os dois adolescentes apreendidos foram encaminhados à Fundação Casa. De acordo com a SSP-SP, eles foram apresentados espontaneamente pelos genitores. Mesmo com as apreensões, a investigação ainda continua, segundo a pasta.
O caso, investigado pelo 1º Distrito Policial de Praia Grande, aconteceu na Escola Estadual Professor Júlio Pardo Couto. Estudantes pularam nas costas da vítima. Julisses Fleming, pai do jovem, afirmou que chegou a levá-lo três vezes na
“A gente leva a criança
Conforme Julisses, a agressão foi aconteceu no dia 9 de abril por alunos da escola que também estudavam no 6° ano do Ensino Fundamental. No mesmo dia, Carlos já começou a sentir dor nas costas e falta de ar.
O pai do garoto afirmou que o levou três vezes à Unidade de Pronto (UPA) de Praia Grande, mas que o
Conforme Julisses, os médicos suspeitam que a causa da morte de Carlos foi uma
Julisses também contou que no dia da agressão Carlos estava de costas quando os dois adolescentes pularam em cima dele. Ele informou que o garoto já sofria bullyng e já teria sido agredido outras vezes por colegas na escola. “Me sinto acabado e destruído [...]. O meu filho
Em nota à Itatiaia, a Secretária de Educação de São Paulo informou que lamenta profundamente o falecimento de Carlos. O órgão afirmou que a Diretoria de Ensino de São Vicente instaurou uma apuração preliminar interna do caso e que colabora com as autoridades nas investigações.