Os dados coletados pela tira são transferidos para um analisador portátil integrado a estrutura do aparelho. Dessa forma, uma grande variedade de biomarcadores moleculares podem ser medidas. O sensor é um avanço para os pacientes que precisam realizar esse tipo de análise com frequência, porque a urina não precisa passar por etapas prévias de pré-tetamento e os resultados podem ser exibidos em um dispositivo móvel.
“A integração de sensores químicos eletrônicos com dispositivos portáteis permite monitorar continua e remotamente os principais sinais vitais, níveis de metabólitos e biomarcadores dos pacientes em tempo real para apoiar a saúde e o bem-estar”, afirmou o pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (ISFC-USP), Paulo Augusto Raymundo-Pereira
Até o momento, os testes feitos no dispositivo fizeram a análise dos níveis de ácido úrico e de dopamina na urina. O monitoramento dos índices de ácido úrico é importante para diagnósticos e para o tratamento de doenças, como Hiperuricemia, síndrome de Fanconi, gota, câncer, síndrome de Lesch-Nyhan e disfunção renal, diabete tipo 2 e estresse físico.
Já o monitoramento da dopamina é importante para indicar distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como esquizofrenia, depressão, vício, doença de Alzheimer e Parkinson.