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Edson David: buscas pela criança entram no sétimo dia e bombeiros contam com equipamentos especiais

De acordo com os bombeiros, menino Edson Davi, de 6 anos, está desaparecido desde o dia 4 de janeiro

Edson Davi desapareceu na última sexta-feira (5)

Bombeiros do Rio de Janeiro estão no sétimo dia de buscas, nesta quinta-feira (11), pelo menino Edson Davi, de 6 anos, que desapareceu quando brincava nas areias da Praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, no dia 4 deste mês.

As buscas foram ampliadas e, agora, a corporação sobrevoa de helicóptero mais ao alto mar, pela possibilidade das correntes marítimas terem levado a criança para longe da faixa de areia.

A principal hipótese da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) é que o menino tenha sofrido um afogamento.

Os agentes também contam com um drone com uma câmera térmica, que consegue fazer uma varredura mais extensa do mar, identificando algum ponto de interesse. O material é capaz de mostrar diferentes temperaturas em um ambiente, região ou mesmo de pessoas.

“Nos também temos uma embarcação com sonar do tipo ‘side scan’, que é considerado o sonar mais moderno no nosso país. Esse sonar consegue fazer o escaneamento do fundo do mar e encontrar algum ponto de relevância para que a gente possa estar enviando os mergulhadores para conferir se pode ser a vítima ou não, disse o porta-voz do Corpo de Bombeiros, major Fabio Contreiras.

As buscas ocorrem numa extensão de 18km, da Barra da Tijuca, até Sepetiba.

“As buscas se concentram na Praia da Barra e se estendem até a Praia do Recreio, região de Guaratiba e de Sepetiba também. A cada dia que passa a gente está aumentando o raio justamente pela probabilidade das correntes marítimas estarem transportando essa eventual vítima junto à orla do Rio de Janeiro, acrescentou.”

O caso é investigado pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros que já analisou centenas de imagens de câmeras na região onde o menino desapareceu, na altura do posto 4. A principal hipótese da polícia é de que a criança tenha entrado no mar e se afogado.

Diana Rogers tem 34 anos e é repórter correspondente no Rio de Janeiro. Trabalha como repórter em rádio desde os 21 anos e passou por cinco emissoras no Rio: Globo, CBN, Tupi, Manchete e Mec. Cobriu grandes eventos como sete Carnavais na Sapucaí, bastidores da Copa de 2014 e das Olimpíadas em 2016.
Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), já trabalhou na Record TV e na Rede Minas. Atualmente é repórter multimídia e apresenta o ‘Tá Sabendo’ no Instagram da Itatiaia.