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Família de menino sumido no Rio acredita que criança pode ter sido sequestrada

Parentes do menino afirmaram que o pequeno Edson tem medo do mar e, por isso, não acreditam em afogamento

Autoridades buscam por criança desaparecida na Praia da Barra

A Polícia Civil do Rio está investigando o desaparecimento do menino Edson David, de 6 anos, ocorrido nessa quinta-feira (4), na praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Segundo os familiares do garoto, a criança estava brincando, ao lado da barraca da família, na altura do posto 4, quando desapareceu.

“Meu esposo veio trabalhar e trouxe o meu filho. Ele que pediu para vir. Essa é a diversão dele. Quando chegou, a praia estava vazia. Por volta das 16h, já havia um ‘movimento’ e um gringo apareceu”, contou Marize Araújo, mãe do menino, à reportagem da Itatiaia.

Os pais desconfiam desse estrangeiro. Isso porque, segundo familiares, antes de sumir, Edson estava brincado com duas crianças sob cuidado do homem e, quando o menino desapareceu, ele também não estava mais no local.

“Ele ficou em frente a barraca do meu vizinho, se ‘servindo de goleiro’, com duas crianças. Ele falava estrangeiro e começou a brincar com meu filho de bola. Eu não vi maldade. Mas, quando os clientes levantaram para pagar, perdemos a atenção. Foi então que o homem sumiu, as duas crianças sumiram, a bola sumiu e meu filho também”, lembrou.

Os parentes do menino afirmaram que Edson tem medo de chegar perto do mar e por isso não acreditam em afogamento. “Ele corre de água, tem pavor. Molha os pés e corre”, acrescentou.

Apesar disso, o Corpo de Bombeiros do Rio realiza buscas pelo mar. A operação, que acontece desde a madrugada desta sexta-feira (5), conta com o empenho de guarda-vidas, mergulhadores, quadriciclos, motos-aquáticas, drone e helicóptero.

Busca por câmeras

A polícia está a caminho da praia para tentar recolher imagens de câmeras da região. Marize acredita que o suspeito está hospedado na região. “Ele veio sem camisa com bola na mão”, disse.

Ela relatou os momentos de desesperos sem o filho. “Estou sem chão. Eu não penso em mais nada, não penso no que comer, em tomar banho, eu não penso em voltar para casa. Só penso nele, penso nele me chamando ‘mãe’. Eu não sei se ele está vivo”, contou.

Formou-se em jornalismo pela PUC Minas e trabalhou como repórter do caderno de Gerais do jornal Estado de Minas. Na Itatiaia, cobre principalmente Cidades, Brasil e Mundo.
Diana Rogers tem 34 anos e é repórter correspondente no Rio de Janeiro. Trabalha como repórter em rádio desde os 21 anos e passou por cinco emissoras no Rio: Globo, CBN, Tupi, Manchete e Mec. Cobriu grandes eventos como sete Carnavais na Sapucaí, bastidores da Copa de 2014 e das Olimpíadas em 2016.