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Starbucks fecha quase 5 lojas por dia desde pedido de recuperação judicial

Mapa de unidades da cafeteria já não mostra as lojas dos Shoppings Estação, Minas Shopping e Cidade; Aeroporto de Confins também perdeu unidade

Unidade da cafeteria no Shopping Cidade não aparece mais na lista de lojas da rede em BH

A rede de cafeterias Starbucks fechou quase cinco unidades por dia desde que a SouthRock Capital, empresa que detém a marca no Brasil, entrou com um pedido de recuperação judicial que não foi aceito pela Justiça de São Paulo. No total, foram 43 unidades retiradas da lista de lojas da empresa entre 31 de outubro e 9 de novembro.

Na lista de lojas do Starbucks, que está disponível no site da empresa, já não aparecem as unidades dos Shoppings Estação (Venda Nova), Minas Shopping (União) e Cidade (Centro). O último shopping, inclusive, entrou na Justiça com um pedido de despejo contra a cafeteria, que teria atrasado o pagamento de aluguéis.

Além disso, o mapa de lojas traz apenas duas unidades no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na Grande BH. O aeroporto chegou a ter três unidades e a cafeteria chegou a pensar em abrir uma quarta loja, mas acabou fechando uma de suas unidades nos últimos dias.

Em nota, a SouthRock Capital, detentora da marca Starbucks no Brasil, afirmou que iniciou o processo de reestruturação da empresa, o que inclui a revisão do número de lojas e da força de trabalho.

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A SouthRock Capital, empresa que opera os restaurantes das marcas Starbucks e Subway no Brasil, anunciou, na noite desta terça-feira (31), que entrou com um pedido de recuperação judicial na 1ª Vara de Falências da Justiça de São Paulo na noite desta terça. Segundo o documento, a companhia tem uma dívida estimada em R$ 1,8 bilhão.

A empresa afirmou que o pedido busca “proteger financeiramente suas operações no Brasil atrelado a decisões estratégicas para ajustar seu modelo de negócio à atual realidade econômica”. O pedido de recuperação judicial da empresa foi negado pela Justiça de São Paulo, que argumentou que as alegações usadas pelos advogados foram “genéricas”. A empresa vai passar por uma perícia prévia para, só depois, ter o pedido de RJ reavaliado.

Jornalista formado pela UFMG, com passagens pela Rádio UFMG Educativa, R7/Record e Portal Inset/Banco Inter. Colecionador de discos de vinil, apaixonado por livros e muito curioso.