Ouvindo...

Bebê roubado de maternidade no Rio de Janeiro é encontrado

Ravi foi roubado da mãe, Nívea Maria, de 27 anos, nesta madrugada

O pequeno Ravi, de apenas um dia, foi encontrado por policiais da Unidade de Polícia Pacificadora

Um bebê recém-nascido que foi roubado de uma maternidade pública do Centro do Rio foi localizado na manhã desta quarta-feira (1), pela Polícia Militar. O pequeno Ravi, de apenas um dia, foi encontrado por policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Borel, na Tijuca, na Zona Norte do Rio. Ele estava com uma mulher que foi presa suspeita de sequestrar a criança.

Ravi foi roubado da mãe, Nívea Maria, de 27 anos, nesta madrugada. Segundo o avô paterno da criança, David Figueira, Nívea e a avó estavam com o bebê no terceiro andar da maternidade e cochilaram enquanto o recém-nascido dormia. Quando as duas acordaram deram falta do recém-nascido e acionaram a polícia.

“A minha esposa estava com a Nívea como acompanhante. A Nívea tinha acabo de amamentar o Ravi e a minha esposa trocou a fraldinha do Ravi e colocou num cestinho. Esse cestinho fica entre o leito e a cama de acompanhante. Então minha esposa e a Nívea estavam do lado. Minha esposa tem o sono muito leve mas, estranhamento, após a Nívea ter amamentado, ela dormiu num cochilo profundo. Passaram 20 minutos, ela acordou e o Ravi já não estava mais ali no bercinho. E a minha esposa falou que todo mundo estava dormindo e ninguém viu nada.”

Quando deram falta da criança, Nívea e a avó do bebê pediram ajuda. A Polícia Civil foi acionada e restringiu as entradas e saídas da maternidade e analisou imagens das câmeras de segurança do hospital. Uma mulher suspeita foi flagrada nas imagens carregando várias sacolas. A polícia militar realizou buscas e localizou a mulher com o recém-nascido, que foi reconhecido pela mãe através de fotos enviadas pelos policiais. O bebê já está com a mãe no hospital e passa bem. A suspeita está na delegacia e deve prestar depoimento.

Davi Figueira, que é carioca, saiu do Rio por causa da violência.

“Eu sou carioca, residi aqui por muitos anos e há quatro anos eu saí do Rio de Janeiro por conta da violência. Meu neto foi sequestrado dentro de um órgão público onde deveria estar dando toda a segurança.”

Diana Rogers tem 34 anos e é repórter correspondente no Rio de Janeiro. Trabalha como repórter em rádio desde os 21 anos e passou por cinco emissoras no Rio: Globo, CBN, Tupi, Manchete e Mec. Cobriu grandes eventos como sete Carnavais na Sapucaí, bastidores da Copa de 2014 e das Olimpíadas em 2016.