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Em 10 dias, 8 acusados de violência doméstica passam a ser monitorados com tornozeleira eletrônica em SP

Mulher foi salva de ser novamente agredida por ex-companheiro, graças à fiscalização em tempo real

Presos soltos em audiência de custódia estão sendo monitorados, a critério do juiz, em São Paulo

Dez dias desde o início do projeto, 21 presos liberados em audiência de custódia em São Paulo passaram a ser monitorados com tornozeleira eletrônica. Desses, oito são acusados de violência doméstica e são fiscalizados em tempo real pela Polícia Militar (PM).

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o monitoramento permitiu que uma mulher fosse salva de ser novamente agredida pelo ex-companheiro, que está usando o equipamento.

O sistema apontou que ele se aproximou da residência da vítima, contrariando a determinação judicial. Com isso, ele foi preso em flagrante e perdeu o direito de responder em regime aberto.

O projeto de monitoramento com tornozeleira eletrônica de criminosos soltos em audiências de custódia é fruto de um termo de cooperação entre a Secretaria da Segurança Pública e o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

Estão disponíveis 200 tornozeleiras para serem usadas em todas as prisões registradas na capital, a critério do juiz. A previsão é de que o número de equipamentos seja expandido gradualmente.

A Administração Penitenciária renovou a contratação dos serviços para 8 mil tornozeleiras, e a Segurança Pública está finalizando o edital da licitação para suprir a expansão.

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