Neste domingo (2) comemora-se o Dia Nacional do Corpo de Bombeiros Militares, instituição criada no século XIX por Dom Pedro II no Rio de Janeiro. Inicialmente, os bombeiros tinham o objetivo único de atender as necessidades de grandes incêndios, mas hoje os militares atuam em diversos tipos de salvamento, buscas e auxilia outras entidades, como a polícia e o Samu.
O Corpo de Bombeiros deve ser acionado pelo 193 em qualquer caso onde uma ou mais pessoas se encontram em uma situação de urgência e emergência, inclusive casos clínicos, como parada cardiorrespiratória, AVC, obstrução respiratória, entre outros. Segundo o tenente Magno, em qualquer situação que consista em uma ameça a vida ou à integridade física, os bombeiros podem devem ser chamados.
“O corpo de bombeiros é acionado para auxiliar sempre que houver pessoas ou animais necessitando de ser resgatados, como vítimas presas em locais de difícil acesso, presas em altura ou profundidade, vítimas presas entre as ferragens em caso de acidente automobilísticos, vítimas submersas ou até mesmo pessoas se afogando, vítimas presas em locais incendiados, presas no elevador…”, cita o tenente.
O bombeiro militar explica, ainda, que são poucas as situações com as quais o Corpo de Bombeiros não trabalham, mas alerta que a instituição deve ser acionada em casos que caracterizam urgência. Ou seja, quadros de síndromes gripais, resfriados, pequenos ferimentos, entre outras situações, não precisam de atendimento imediato, não devem ser motivo para acionar os bombeiros.
“Às vezes a pessoa nos liga falando que tá passando mal, mas, na verdade, ela tem uma consulta agendada em determinado hospital em hora marcada. Então isso não caracteriza urgência e nem emergência”.
Quando ligar para o 193:
Incêndios;
Acidentes de trânsito com vítimas;
Afogamentos;
Acidentes domésticos (queimaduras, intoxicação, explosões e ferimentos em geral);
Quedas de plano elevado ou de mesmo nível que resultem em lesões;
Busca de pessoas;
Salvamento em ambientes hostis;
Lesões provenientes de agressão e ataques de animais;
Quadros de saúde de urgência (engasgos, infartos, paradas cardiorrespiratórias, por exemplo);
Ferimentos por arma de fogo e objetos cortantes/perfurantes;
Emergências com produtos perigosos e combustíveis;
Desabamentos, soterramentos e deslizamentos;
Resgate de animais silvestres, animais hostis ou animais presos em locais de difícil acesso;
Emergências resultantes de vendavais, enchentes, temporais e chuvas de granizo.