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Jeff Machado: suspeito vendeu casa e tinha o plano de fugir da favela do Vidigal, no RJ

Polícia investiga se Bruno Rodrigues teve ajuda para entrar na comunidade

Bruno foi preso nessa quinta

A Delegacia de Descoberta de Paradeiros que investiga a morte do Jeff Machado quer saber se o Bruno Rodrigues teve ajuda de alguém para conseguir se esconder na comunidade do Vidigal, na zona Sul do Rio de Janeiro. O principal suspeito do homicídio foi preso nessa quinta-feira (16).

Segundo a polícia, Bruno estava escondido em uma pousada e estava de malas prontas para fugir. Ele foi levado para o presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio, onde aguarda a Audiência de Custódia. Antes, ele passou pela delegacia — onde preferiu permanecer em silêncio.

A delegada Ellen Souto disse que Bruno conseguiu o dinheiro com a venda de uma casa com o ex-companheiro. “Ele acabou de vender uma casa que tinha em conjunto. Ele recebeu pelo pela venda dessa casa, então, teve uma entrada de dinheiro para que ele se sustentasse ao longo desses dias” , disse.

“Agora, vemos que apurar é se houve um favorecimento pessoal, se alguma pessoa o apoiou nessa nova fase de foragido, se alguém permitiu a entrada dele na comunidade”, acrescentou a delegada.

A previsão é que o inquérito seja encerrado nos próximos dias. Bruno vai responder por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, estelionato e maus tratos aos animais — já que os cachorros da vítima foram abandonados após o crime.

Ele é apontado como mentor e executor do assassinato, Bruno teria dopado ator, estrangulado-o com um fio de telefone e, depois, colocado o corpo em um baú e concretado no quintal de uma casa. Jeander da Silva Braga é segundo suspeito de ajudar a ocultar o corpo foi preso no início do mês.

Para a polícia, o crime foi cometido por dinheiro. Bruno teria cobrado R$ 20.000 de Jeff em troca de um papel em uma novela. Jeff acabou sendo morto quando começou a cobrar pelo resultado.

Formou-se em jornalismo pela PUC Minas e trabalhou como repórter do caderno de Gerais do jornal Estado de Minas. Na Itatiaia, cobre principalmente Cidades, Brasil e Mundo.
Diana Rogers tem 34 anos e é repórter correspondente no Rio de Janeiro. Trabalha como repórter em rádio desde os 21 anos e passou por cinco emissoras no Rio: Globo, CBN, Tupi, Manchete e Mec. Cobriu grandes eventos como sete Carnavais na Sapucaí, bastidores da Copa de 2014 e das Olimpíadas em 2016.