A Polícia Civil de Santa Catarina investiga se a mãe do
Durante coletiva de imprensa nesta terça-feira (9), os investigadores deram detalhes sobre o caso. A mãe de Nicolas tem 22 anos e, segundo a delegada Sandra Mara Pereira, possui uma “fragilidade emocional muito grande”. Ela teria conhecido o
O homem, de 52 anos, seria um intermediador do processo, enquanto a mulher, de 41, ficaria com a criança. Os dois teriam recebido a criança em um restaurante de São José (SC) e de lá partiram para São Paulo.
Com a repercussão, os dois teriam entrado em contato com um juiz do estado paulista, que os orientou a levar Nicolas até um Fórum. Eles foram interceptados pela polícia enquanto se encaminhavam para o local e, aos agentes, a mulher disse que estava indo “regularizar a situação”.
Os dois suspeitos foram
Investigação
Os investigadores foram claros ao afirmar que ainda não é possível apontar se a mãe da criança foi favorecida por entregar a criança ou se os suspeitos aproveitaram da fragilidade dela para tomar posse de Nicolas. Mas a delegada Sandra Mara Pereira diz que nenhuma hipótese é descartada.
“Precisamos verificar se ela foi ameaçada, se recebeu dinheiro, se houve troca financeira. Só saberemos isso com o avanço das negociações. Ela nega ter recebido qualquer valor em troca.”
Os investigadores aguardam a quebra de sigilo bancário da mãe de Nicolas para avançar nesta frente. A participação de outras pessoas e a existência de uma associação criminosa focada no aliciamento de menores também será investigada.
Nicolas foi entregue aos cuidados do Conselho Tutelar de São Paulo e está em um abrigo na região de Tatuapé. A Justiça catarinense decidiu que a guarda do menino deve ser entregue para a avó da criança, já que a mãe é investigada e segue internada e o pai não é presente na vida do filho.