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Thiago Brennand chega ao Brasil e deve passar a noite na PF

No domingo (30), ele passa por audiência de custódia

Thiago Brennand é acusado de diversos crimes

Thiago Brennand, acusado de estupro, lesão corporal, ameaça e cárcere privado, deve chegar ao Brasil por volta das 18 horas deste sábado (29) no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. O voo vem dos Emirados Árabes, onde ele está desde que foi emitida a ordem de prisão. Nas redes sociais, ele diz que é inocente.

Brennand será acompanhado por agentes da Polícia Federal (PF) até a Superintendência Regional da Lapa, na zona oeste paulistana. Lá, vai fazer exame de corpo delito e passar a noite, enquanto aguarda a audiência de custódia no domingo (30) — nesse encontro, um juiz pergunta ao acusado se houve ilegalidades na execução de sua prisão.

Depois disso, chega ao fim a atuação da PF no caso. “A partir de então, a função da PF acaba e ele está à disposição da Justiça”, diz Ricardo Sancovich, delegado da PF e chefe da Interpol em São Paulo.

Há cinco ordens de prisão e oito processos criminais contra ele na Justiça paulista. Desde setembro de 2022, quando a juíza Érika Mascarenhas, da 6ª Vara Criminal de São Paulo, emitiu a primeira ordem de prisão, Brennand está nos Emirados Árabes. Ele é acusado de violência física e sexual contra mulheres.

Em 16 de abril, a Secretaria Nacional de Justiça, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), confirmou que os Emirados Árabes Unidos autorizaram a extradição do acusado. O pedido foi feito pela Justiça brasileira.

Desembarque da PF em Dubai

Uma equipe da PF chegou a Dubai, nos Emirados Árabes, na quinta-feira (27). Os agentes foram cumprir a etapa final do processo de extradição de Brennand. Em razão de seu histórico de violência, havia a possibilidade de o acusado viajar algemado.

Agentes da PF confirmaram ao jornal O Estado de S. Paulo a viagem de um delegado e dois agentes da corporação, além de um agente com treinamento de jiu-jitsu para escoltar Brennand até o Brasil. Normalmente, a escolta de cidadão brasileiro extraditado é feita por dois agentes da PF.

O reforço na equipe ocorreu em razão do histórico de violência de Brennand, que responde a processos por agressão. Em redes sociais, ele informa que é lutador e professor de jiu-jitsu.

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