A aplicação da vacina bivalente contra a Covid-19 foi ampliada nesta semana. Desde segunda-feira (24), o Ministério da Saúde passou a recomendar a imunização de todas as pessoas com 18 anos ou mais com esta versão da vacina, que possui duas cepas diferentes do novo coronavírus, oferecendo ainda mais proteção para a população.
Mas com a ampliação do público, muitas dúvidas surgiram. Afinal, o que é a
O que é a vacina bivalente da Covid-19?
As vacinas bivalentes são imunizantes capazes de imunizar várias variantes do novo coronavírus de uma só vez. A versão utilizada no Brasil é fabricada pela Pfizer e contém a cepa original do coronavírus junto com a variante ômicron, considerada a predominante em todo o mundo.
Quem pode tomar a vacina bivalente da Covid-19?
Idosos com 70 anos ou mais, pessoas com 12 ou mais que sejam imunossuprimidos, indígenas, residentes em instituições de longa permanência e trabalhadores desses locais. Além disso, é importante lembrar que a vacina bivalente é usada como reforço, ou seja, a pessoa já precisa ter tomado pelo menos duas doses do imunizante contra o novo coronavírus há, pelo menos, quatro meses.
Qual a diferença da vacina bivalente para os outros imunizantes contra a Covid-19?
A vacina bivalente possui duas cepas diferentes do novo coronavírus em sua composição, enquanto monovalente possui apenas uma cepa. De qualquer forma, tanto as vacinas bivalentes quanto as aplicadas antes (monovalentes) são seguras e protegem contra o novo coronavírus.
A vacina bivalente da Covid-19 tem efeitos colaterais?
Como todo medicamento, as vacinas bivalentes possuem efeitos colaterais, mas os mais comuns são considerados leves e desaparecem em 24 horas ou menos. Os principais efeitos colaterais são:
Leves: dor no local da injeção, dor no corpo, cansaço, febre e dores nas articulações.
Moderados: dores no peito, calafrios e outros efeitos diversos.
Muito raros: arritmia cardíaca, dificuldade para respirar, pericardite, miocardite, entre outros.
A vacina bivalente aplicada no Brasil é fabricada pela Pfizer e passou por vários testes de segurança em todo o mundo, sendo aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
A aplicação da
