Ouvindo...

Suspeito de sequestrar menina de 12 anos no Rio é solto no Maranhão

Tribunal de Justiça do Maranhão determinou a soltura do suspeito após sequestro de menina de 12 anos no Rio de Janeiro

Tribunal de Justiça do Maranhão determinou a soltura do suspeito de sequestro de uma garota de 12 anos no Rio de Janeiro

O suspeito de sequestrar e estuprar uma menina de 12 anos, natural do Rio de Janeiro, foi solto no Maranhão. O homem foi preso em flagrante sob suspeita de sequestrar e manter em cárcere privado a criança com quem encontrou na capital fluminense.

A decisão foi tomada pelo Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), depois de uma audiência de custódia. O suspeito será monitorado por tornozeleira eletrônica. O suspeito e a garotinha conversavam desde quando ela tinha apenas dez anos. Ele não tinha passagens pela polícia.

A menina estava desaparecida desde o dia 6 de março e foi encontrada nessa terça-feira (14). Ela foi encontrada na periferia de São Luís, capital do Maranhão.

O delegado Marconi Matos, da Delegacia de Homicídios de São Luís, orienta os pais de crianças que têm acesso fácil a aparelhos eletrônicos: “nós temos que ter cuidado, ver o que nossas crianças estão fazendo no celular, no computador, temos que redobrar a nossa atenção dos nossos filhos, para não cairmos em uma situação dessa”, disse em resposta ao Metrópoles.

A reportagem da Itatiaia entrou em contato com o TJMA para saber mais detalhes da liberação.

Relembre o caso

No dia 6 de março, a criança estava deixando a escola em Sepetiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Foi quando o suspeito, que saiu do Maranhão, foi ao encontro da garotinha. Juntos eles percorreram 3,1 mil quilômetros de carro.

O homem teria gasto mais de R$ 4 mil para pagar a viagem de carro. Os investigadores estão querendo confirmar se a corrida foi combinada anteriormente ou se foi solicitada por meio de aplicativo. O motorista que levou o suspeito e a menina de 12 anos está sendo procurado.

Chegando em São Luís, ela ficou trancada em uma quitinete, onde não tinha acesso a internet e nem podia se comunicar com alguém, aponta a investigação.

Apesar do caso ter ganhado repercussão nacional, a garota não poderá voltar sozinha para casa. Os pais ou responsáveis terão de ir ao Nordeste, uma vez que ela está sem documentação e, pela idade, não pode viajar sem a presença de um responsável.

A criança vai permanecer na Casa da Mulher Brasileira até o reencontro com os pais.

(Sob supervisão de Clarissa Guimarães)

Estudante de jornalismo na UFMG, estagiário no jornalismo digital da Itatiaia.