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Césio 137: Goiás deve fornecer tratamento até a terceira geração das vítimas

Acidente envolvendo Césio 137 fez centenas de vítimas diretas e indiretas no fim da década de 1980

Acidente radiológico aconteceu em setembro de 1987, em Goiânia

O Ministério Público Federal alertou para o possível descumprimento da decisão que obriga o Estado de Goiás, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e dois médicos a manterem os cuidados com as vítimas do caso Césio-137.

A decisão, do subprocurador-geral da República, Juliano Baiocchi, foi divulgada no dia 3 de fevereiro, prevê o pagamento de multas individuais de R$ 100.000,00 para os réus. Além disso, o Estado goiano também deverá fornecer tratamento odontológico e psicológico às vítimas diretas e indiretas da tragédia, reconhecidas até a terceira geração, e ainda manter na capital um centro de atendimento com médicos especializados.

Relembre o caso

Em 1987, dois catadores de lixo encontraram a substância nos entulhos do antigo Instituto Goiano de Radioterapia. Os equipamentos foram desmontados e vendidos a um ferro velho com a substância nociva. O contato com o Césio-137 fez centenas de vítimas diretas e indiretas.

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