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Ele ficará preso por tempo indeterminado após decisão da juíza Acácia Regina Soares de Sá, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), durante audiência de custódia.
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O empresário, apoiador de Jair Bolsonaro (PL), é do Pará mas estava em Brasília desde novembro e frequentava o acampamento em frente ao Exército. Ele não aceita o resultado das urnas - Luiz Inácio Lula da Silva derrotou Bolsonaro nas eleições e assume a Presidência em 1º de janeiro de 2023.
Sousa foi preso em um apartamento na região central do Distrito Federal com um arsenal: nas imagens divulgadas pela PCDF aparecem ao menos duas espingardas, um fuzil, dois revólveres, três pistolas, centenas de munições e uniformes camuflados. No apartamento, foram encontradas outros explosivos.
De acordo com a polícia, o homem tinha registro como Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador, mas o documento estava em situação irregular.
Outras pessoas também estariam envolvidas no crime e a polícia trabalha para localizá-las.
Sousa admitiu à polícia que queria chamar a atenção de apoiadores de Bolsonaro ao tentar explodir artefatos perto do Aeroporto de Brasília. Ele queria distribuir armas para outros militantes e acirrar os ânimos com o atentado.
