Após o adolescente de 16 anos invadir duas escolas e matar quatro pessoas em Aracruz, no Espírito Santo, policiais civis apreenderam vários materiais que ele usou no atentado e que podem auxiliar nas investigações. Nesta segunda-feira (28), a polícia divulgou imagens do que foi recolhido no imóvel em que ele morava.
Dentre os itens apreendidos estão: munições, armas, suásticas, a roupa camuflada que o adolescente usou no ataque, mochila, alicate, algema, tecidos com estampa de caveira e outros materiais. Após o atentado, ele voltou para a casa dos pais, em Coqueiral, e colocou os objetos em seu devido lugar para eles não desconfiarem. Posteriormente, ele foi para a casa de praia da família, onde foi preso.
O caso segue em apuração pelos órgãos responsáveis. Até o momento, o que se sabe é que o adolescente não tinha alvos definidos, pensou no atentado em 2019 e começou a planejar o crime em 2020. Ele, que é ex-aluno da escola Primo Bitti - primeiro alvo do ataque-,
“Durante sua vida estudantil, ele alega ter sofrido bullying, como, por exemplo, recebido apelidos que ele não gostava e outras situações que o incomodaram. A partir disso, ele passou a ter ideias, a pensar sobre esse assunto, cometer um atentado [...] Aparentemente, ele não falava isso com terceiros”, disse o Superintendente de Polícia Regional Norte, delegado João Francisco Filho, em coletiva nesta segunda.
O autor foi caracterizado como um menino “introspectivo” que falava pouco com a família. Ele fazia tratamento psicológico e psiquiátrico, inclusive, com o uso de medicamentos.
Ataque
O adolescente invadiu na sexta-feira (25) duas escolas de Aracruz: Primo Bitti e Centro Educacional Praia de Coqueiral. Durante o atentado, ele, que estava armado, matou dois professores e uma criança. Além disso, seis pacientes foram socorridos - sendo que
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