O Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) projeta para este ano uma redução de 22% da extrema pobreza no Brasil em relação a 2021.
Segundo o presidente do IPEA, Erik Figueiredo, o Brasil, em 2019, tinha uma taxa de extrema - pessoas que vivem em lares com menos R$ 10 - de 5.1 %. “Nós esperamos que, no final do ano, a gente chegue à 4.1% dessas famílias. Então, uma redução expressiva”, completou.
A tendência, segundo o Ipea, é contrária à prevista para o mundo, e é resultado das políticas de distribuição de renda no país, como o Auxílio Brasil, criado no fim de 2021 para substituir o Bolsa Família.
“A pandemia tornou o mundo mais pobre e esse choque está sendo observado no mundo. Isso é uma previsão do Banco Mundial. Mas, o Brasil - devido às políticas de mitigação dos efeitos do Covid - caminha no sentido oposto. (...) O diferencial foi a postura no enfrentamento da crise: uma postura ‘fincada’ no equilíbrio fiscal e na dinâmica econômica. Assim, foi possível ampliar o programa social”, completou.
Retomada do emprego
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no final do primeiro semestre deste ano, o Brasil registrou 98,3 milhões de pessoas com algum tipo de ocupação no mercado de trabalho.
De acordo com dados divulgados na última sexta-feira (12), a taxa de
(com informações de Agência Brasil e Edilene Lopes)