Em 2024, foram colhidas 1,1 mil toneladas de camomila no Paraná, equivalente a 2,3 mil hectares e Valor Bruto da Produção (VBP) de R$ 15 milhões. O estado também foi responsável por 79,5% da produção brasileira da planta medicinal em 2017. Os dados fazem parte do
A cultura está concentrada principalmente em Mandirituba, São José dos Pinhais e Contenda, municípios da Região Metropolitana de Curitiba que, juntos, respondem por mais de 70% da produção estadual. A colheita da safra 2025 já foi encerrada, e a comercialização ocorre de forma contínua ao longo do ano.
Apesar da escala relativamente modesta frente a outras cadeias do agronegócio, a camomila é considerada uma potência econômica local, com forte presença da agricultura familiar e grande potencial de agregação de valor.
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Enquanto isso, as principais culturas de grãos seguem em bom ritmo no campo. O plantio da soja 2025/26 atingiu 52% da área prevista de 5,77 milhões de hectares, impulsionado pelas chuvas das últimas semanas. Já o milho da primeira safra está praticamente concluído, com 94% da área de 333 mil hectares semeada e lavouras em boas condições.
A fruticultura paranaense também se destaca pela diversidade e geração de renda. Em 2024, o setor movimentou R$ 3,9 bilhões em VBP, com 1,3 milhão de toneladas colhidas em 53,8 mil hectares. A citricultura lidera o segmento, respondendo por mais da metade da área e da produção e por 39% do valor total da atividade. Laranja, morango, uva, goiaba e banana concentraram mais de 70% do VBP estadual da fruticultura.
Outro símbolo da produção paranaense, a erva-mate registrou R$ 1,2 bilhão em VBP em 2024, equivalente a 0,67% da agricultura estadual, mas com importância central no Sul do estado. Em Cruz Machado, o cultivo representa 25% da riqueza agrícola local, e em São Mateus do Sul e Bituruna, responde por cerca de 18%.
Na suinocultura, o custo médio de produção subiu 0,7% em setembro, chegando a R$ 5,77 por quilo vivo, segundo a Embrapa Suínos e Aves. Mesmo com a alta, o Paraná manteve o segundo menor custo entre os principais estados produtores, reforçando sua competitividade. Já o mercado de carne bovina bateu recorde de exportações em setembro, com 348 mil toneladas embarcadas, 15% acima do acumulado de 2024, impulsionado pela demanda da China e de Hong Kong.