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Lotes irregulares em Rondônia não podem ser comercializados, alerta Incra

Lotes da área não podem ser vendidos, desmembrados ou ocupados por terceiros

Lotes não regularizados em Rondônia não podem ser comercializados, alerta Incra - Foto: Divulgação/Incra

O Incra em Rondônia publicou um comunicado em suas redes sociais com alerta sobre os riscos de comercialização de lotes no Setor Chacareiro do Aeroporto de Ji-Paraná (RO), ainda em processo de regularização de propriedades. Segundo o comunicado, pelo fato de a área ainda não estar regularizada, os lotes dela não podem ser vendidos, desmembrados ou ocupados por terceiros.

Segundo o superintendente do Incra/RO, Luís Flávio Carvalho Ribeiro, a titulação desses lotes seguirá o rigor da Lei 11.952/2009, sendo passíveis de regularização apenas as áreas que atendam à legislação vigente e serão processadas na Plataforma de Governança Fundiária (PGT). “Constitui crime contra a Administração Pública quaisquer desmembramentos desses lotes sem a autorização do Incra”, advertiu.

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O crime se caracteriza “por meio de venda, promessa de venda, reserva de lote ou quaisquer outros instrumentos que manifestem a intenção de vender lote em loteamento ou desmembramento não registrado no Registro de Imóveis competente”, explica o superintendente.

A área foi beneficiada, em dezembro de 2024, com o georreferenciamento realizado em parceria entre o Incra e a Secretaria de Estado de Patrimônio e Regularização Fundiária (Sepat), contemplando cerca de 400 famílias de pequenos produtores rurais com o início do processo de regularização fundiária, para que posteriormente os títulos definitivos sejam emitidos.

A Unidade Avançada do Incra no município de Ji-Paraná informou que vêm surgindo denúncias sobre especulação imobiliária na área, com a promessa de regularização junto ao Incra. A recomendação é que os interessados procurem a unidade do Incra em Ji-Paraná para obter informações sobre sua área.

*Giulia Di Napoli colabora com reportagens para o portal da Itatiaia. Jornalista graduada pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.