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Diamantina ganha queijo Minas Artesanal de 20 Kg em formato de diamante; entenda

Projeto desenvolve os maiores exemplares de Queijos Minas Artesanais em todas as regiões queijeiras do estado; próxima parada será em Governador Valadares

O município de Diamantina, que integra uma das dez regiões produtoras de queijo Minas Artesanal do Estado, é a mais recente parada do movimento ‘Os Super Queijos’, idealizado pelo produtor cultural Jordane Macedo. Com a participação da mestre-queijeira da Canastra, Lúcia Oliveira (Queijo do Ivair), do reitor Heron Laiber Bonadiman da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e de professores e alunos da mesma instituição, ficou pronto, hoje (14) o maior queijo já produzido na região, batizado de ‘Diamante Real’, pesando 20 quilos e (o mais legal) em formato de diamante.

O ‘Super Queijos’ é um movimento de valorização e promoção do Queijo Minas Artesanal, que desafia as regiões reconhecidas pelo Estado a produzir o maior exemplar já registrado em sua região. Jordane conta que a ideia, desde o início, era atuar em todas as regiões queijeiras de Minas. Assim, já foram produzidos o maior Canastra, o maior Mantiqueira e o maior QMA de Araxá. O maior ‘Campo das Vertentes’ está em processo de maturação.

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Fôrma em formato de diamante foi o primeiro desafio

Foi pensando em inovar e oferecer ‘algo mais’ que Jordane teve a ideia do queijo no formato de um diamante. Ele conta que procurou um profissional de marcenaria para ajudá-lo a fazer a forma. Mas, a princípio, essa pessoa não acreditou que fosse possível. “Então eu desenhei o que tinha em mente, calculando volume e massa e apresentei pra ele. Deu certo!”

O queijo foi feito na queijaria da UFVJM com leite cru fornecido pela própria instituição que mantém um plantel de 40 vacas para as aulas práticas dos cursos de Engenharia Agronômica, de Alimentos e Zootecnia. O resultado foi um queijão quadrilátero com cerca de 20 kg e que consumiu 200 litros de leite e que agora inicia seu processo de maturação, que deve levar, pelo menos, seis meses. Segundo Jordane, alguns dos super queijos vão participar de um grande evento em maio do próximo ano em Belo Horizonte. Na ocasião, eles serão partidos e oferecidos para degustação.

“Considero que esse evento aqui, hoje, foi muito importante porque simboliza a união dos produtores da região e mostra que a Rota do Queijo de Minas é uma plataforma que conecta todas as regiões produtoras do Estado”.

‘Supremo do Vale’ em GV é o próximo desafio

A próxima parada, nos próximos dias, será na queijaria Ribeiro Fiorentini dos produtores Wagner Ribeiro e Izabela Fiorentini, de Governador Valadares. Lá, será produzido o “Supremo do Vale” um legitimo QMA – Queijo Minas Artesanal que terá aproximadamente 40 quilos e exigirá cerca de 400 litros de leite. A iguaria passará por maturação natural, destacando o terroir local, e será apresentado em maio de 2025 no evento Made in Minas Gerais, em Belo Horizonte. A arrecadação será destinada a instituição Lar dos Velhinhos de Governador Valadares, reafirmando o compromisso social da iniciativa

A especialista em Curadoria do Queijo, Renata De Paoli, explica que “para fazer um Super Queijo, os desafios são muitos: matéria-prima suficiente e de boa qualidade; estrutura física da propriedade que viabilize a produção e depois a maturação de um queijo enorme; fôrmas e instrumentos de manejo específicos; e a própria técnica em si”.

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Maria Teresa Leal é jornalista, pós-graduada em Gestão Estratégica da Comunicação pela PUC Minas. Trabalhou nos jornais ‘Hoje em Dia’ e ‘O Tempo’ e foi analista de comunicação na Federação da Agricultura e Pecuária de MG.



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