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Seis mil garrafas de azeite e 28 toneladas de feijão são aprendidos pelo Mapa

Força-tarefa do Ministério da Agricultura e Pecuária mira fraudes em alimentos, visando garantir segurança alimentar

Também foram inutilizados 16.380 litros de azeite importado por estarem adulterados

Seis mil e trinta e uma garrafas de azeite de oliva falsificado e 28 toneladas de feijão com elevado teor de impurezas e pedras foram apreendidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), durante ação de fiscalização em fábricas e comércios em São Paulo. A força-tarefa foi montada com o objetivo de combater fraudes em alimentos, visando garantir a segurança alimentar dos consumidores, num período em que o consumo de alimentos aumenta devido às festividades de fim de ano. Outras blitzes, como essa, devem acontecer em outras regiões do país, até o final do ano.

Nessa ação, também foram inutilizados 16.380 litros de azeite importado por haver constatação da adulteração, sendo considerado impróprio para consumo. O azeite de oliva é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, apenas atrás do pescado. A fraude mais comum é a mistura de óleo de soja com corantes e aromatizantes artificiais.

“O azeite de oliva falsificado representa um risco para a saúde dos consumidores, uma vez que não atende aos padrões de qualidade estabelecidos. A adulteração desse produto é uma prática recorrente, sendo alvo frequente de fiscalizações para garantir a autenticidade e segurança alimentar”, destaca o chefe do Serviço Regional de Operações Avançadas de Fiscalização e Combate a Fraudes, Kleber Basso.

Na fiscalização do feijão, além do elevado teor de impurezas, incluindo pedras, que colocava em risco a saúde dos consumidores e comprometia a integridade do produto, foram encontradas também, grãos de soja.

“É importante ressaltar que a presença não declarada de soja, um alergênico, em produtos como feijão pode representar riscos à saúde e, por isso, a rápida intervenção se fez necessária”, complementa Basso.

A embaladora responsável foi fiscalizada e o estabelecimento foi intimado e deve se adequar junto aos requisitos das Boas Práticas de Fabricação. Os produtos serão submetidos a análises e as marcas envolvidas serão divulgadas após laudo definitivo.

A ação conjunta, coordenada pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, contou com a participação de auditores fiscais federais agropecuários e agentes de atividades agropecuários dos estados do Distrito Federal, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Piauí.

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