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Jornal da Itatiaia - 1ª Edição

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Confirmado: a partir de agora, a União Europeia e os Estados Unidos proíbem levar este objeto eletrônico na bagagem despachada

Em alguns casos, as restrições na mala de mão não se aplicam à bagagem despachada

Preste atenção ao que você vai colocar na sua bagagem

Ao viajar, existem normas na bagagem que são inquebráveis. Por exemplo, na bagagem de mão não podem ser levados líquidos que excedam os 100 ml, explosivos, cigarros eletrônicos, nem objetos inflamáveis ou armas, entre outras coisas. Com o passar do tempo e o avanço da tecnologia, aparecem novos complementos eletrônicos e as companhias aéreas tomaram medidas.

Em alguns casos, as restrições na mala de mão não se aplicam à bagagem despachada; por exemplo, no porão do avião é permitido levar líquidos superiores a 100 ml. Por isso, em muitas ocasiões, diante da dúvida de uma restrição, os passageiros preferem colocar o objeto em questão em uma mala despachada.

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Mas desta vez, a restrição se aplica precisamente à bagagem que não vai na cabine, e tanto a União Europeia quanto os Estados Unidos já tomaram medidas.

O que não pode ir mais em bagagem

Por uma questão de segurança, os órgãos decidiram que este objeto não poderá mais ser levado em malas despachadas. Na Europa, a Agência da União Europeia para a Segurança Aérea (EASA) emitiu diretrizes claras sobre o transporte de baterias portáteis, conhecidas como power banks, e baterias de lítio em voos.

A EASA estabelece que as baterias de lítio, incluindo as dos carregadores portáteis, devem ser transportadas exclusivamente na bagagem de mão e nunca na bagagem despachada. Além disso, devem estar protegidas individualmente para evitar curtos-circuitos e não devem ser recarregadas a bordo da aeronave. É permitido um máximo de duas baterias de reposição por pessoa.

Podem ir apenas em bagagem de mão

De modo que as baterias portáteis só poderão ser levadas na bagagem de mão e, além disso, poderão ser aplicadas restrições pela voltagem do dispositivo em algumas companhias aéreas.

O mesmo ocorre nos Estados Unidos; a Administração de Segurança do Transporte dos Estados Unidos também anunciou a proibição dos carregadores portáteis alimentados por baterias de íons de lítio na bagagem despachada.

Por que não podem ser despachadas?

O motivo desta proibição é que esses aparelhos podem superaquecer e provocar faíscas, podendo originar um incêndio no porão do avião, e seria complicado contê-lo.

Há países ainda mais restritos

Em outros países também adotaram esta proibição; nas Filipinas, é estritamente proibido levar power banks que excedam os 160 watts-hora em voos internacionais e domésticos, mesmo que seja na cabine. E na Coreia do Sul, após um incêndio em um voo da Air Busan, limitam o número e o tipo de baterias permitidas no voo.

A grande maioria das companhias aéreas asiáticas também não permite levar baterias portáteis em suas malas despachadas; caso queira viajar com um power bank a bordo, você deverá guardá-lo na mala de mão ou no item pessoal.

Estudante de jornalismo na PUC Minas e estagiária da Itatiaia