Dia de combate à pneumonia: especialista explica como prevenir e identificar a doença

Médica pneumologista alerta para importância da vacinação e atenção aos sintomas

Crianças e idosos estão mais sucetíveis à pneumonia

O Dia Mundial de Combate à Pneumonia, é celebrado nesta quarta-feira (12). À Itatiaia, a médica pneumologista Michele Andreata, formada pela UFMG, reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença, uma das principais causas de internação por problemas respiratórios.

A pneumonia é uma infecção que afeta os pulmões e pode ser causada por bactérias, vírus ou fungos. Ela provoca inflamação nos alvéolos, pequenas estruturas responsáveis pela troca de oxigênio, o que dificulta a respiração.

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Segundo a especialista, manter a vacinação em dia é uma das formas mais eficazes de prevenção. “As vacinas contra a gripe e a pneumocócica são essenciais, principalmente para crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas”, afirma.

Além da imunização, hábitos simples ajudam a reduzir o risco de contágio, como lavar as mãos com frequência, manter os ambientes ventilados e evitar contato com pessoas gripadas.

Quais são os principais sintomas?

Os principais sintomas da pneumonia incluem:

  • febre alta;
  • tosse com catarro;
  • falta de ar;
  • dor no peito;
  • cansaço.

Em idosos, a doença pode se manifestar com sonolência ou confusão mental.

Como tratar a doença

O tratamento depende da causa e da gravidade da infecção. Nas pneumonias bacterianas, o uso de antibióticos é indispensável.

Já nas virais, o foco está em aliviar os sintomas, com hidratação, repouso e, em alguns casos, antivirais. Em situações mais graves, pode ser necessária internação para oxigenoterapia e cuidados intensivos.

De acordo com Michele, o diagnóstico precoce e o início rápido do tratamento aumentam muito as chances de recuperação. “Quanto antes o paciente for avaliado, maiores são as chances de evitar complicações e garantir uma boa recuperação”, conclui.

Qual é o grupo de risco?

Estão no grupo de risco crianças pequenas, idosos, pessoas com doenças crônicas (como diabetes, doenças cardíacas ou pulmonares), fumantes e pacientes com imunidade reduzida — como aqueles em tratamento oncológico ou uso de corticoides.

Nesses casos, a prevenção e o acompanhamento médico são fundamentais para evitar complicações.

(Sob supervisão de Alex Araújo)

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Izabella Gomes é estudante de Jornalismo na PUC Minas e estagiária na Itatiaia. Atua como repórter no jornalismo digital, com foco nas editorias de Cidades, Brasil e Mundo.

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