O novo estudo do Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), revelou uma tendência que vem se consolidando nos últimos 20 anos no Brasil: o aumento da população que reside em apartamentos e casas de condomínio.
Segundo a pesquisa, em imóveis próprios, o total de brasileiros que vivem em apartamentos chegou a 12,5% da população. Apesar de ainda não chegar perto de representar a maioria das residências do país - 84,8% da população vive em casas -, a pesquisa revela uma tendência verificada nas últimas décadas.
No Censo realizado em 2000, 7,6% da população residia em apartamentos. Em 2010, a proporção havia se elevado para 8,5%. Nos 12 anos seguintes, o percentual continuou crescendo, chegando aos 12,5% registrados em 2022
Entre as regiões do Brasil, é no Sudeste que a maioria dos moradores de apartamentos se concentram. Em 2022, o percentual de residentes em prédios representava 16,7% da população dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. Entre unidades da federação, a maior proporção de pessoas vivendo em apartamentos é no Distrito Federal, com 28,7%.
Em três cidades do Brasil, as moradias em apartamentos foram predominantes: Santos (SP), São Caetano do Sul (SP) e Balneário Camboriú (SC). Em todas as outras cidades do país, a moradia que predomina é a casa.
Condomínios em alta
Outro tipo de domicílio a registrar crescimento entre 2010 e 2022, segundo o Censo, foi o tipo “Casa de vila ou em condomínio”, que passou de 1,6% em 2010 para 2,4% em 2022. A maior proporção de ocorrência dos domicílios do tipo “Casa de vila ou em condomínio” foi registrada no Rio de Janeiro, com 5,9% das moradias.
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