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Suprema Corte dos EUA aceitou avaliar a proibição de atletas trans em equipes femininas

O tribunal anunciou que vai estudar caso que questiona as leis de Idaho e Virgínia Ocidental que proíbem as atletas transgênero de participar de competições

A Suprema Corte dos Estados Unidos anunciou, nesta quinta-feira (3), que vai estudar caso que questiona as leis de Idaho e Virgínia Ocidental que proíbem as atletas transgênero de participar de competições na categoria feminina.

A decisão do tribunal de estudar o caso se dá duas semanas após a retificação de uma lei do Tennessee que proíbe o acesso de menores a tratamento de transição de gênero.

Em fevereiro deste ano, Donald Trump emitiu um decreto que proibia a participação das atletas transexuais em equipes esportivas femininas e permite que os orgãos federais neguem financiamento aos centros educativos que aceitem atletas transgênero competindo em equipes femininas.

Segundo a AFP, a corte é dominada por conservadores e apoiou, recentemente, uma iniciativa do presidente norte-americano para dar baixa às tropas transgênero do exército.

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Casos Lia Thomas

Recentemente, a Universidade da Pensilvânia declarou não aceitar mais atletas transgênero em suas equipes femininas após a polêmicas pelo caso em torno da nadadora Lia Thomas.

Lia foi a primeira nadadora transgênero a ganhar uma competição universitária nos Estados Unidos em março de 2022. Ela competiu em provas femininas em 2021 e 2022, mas seus resultados geraram um debate.

Críticos argumentavam que, por ter competido como homem no passado, ela desfrutava de uma vantagem fisiológica injusta.

Com informações da AFP

Mestrando em Comunicação Social na UFMG, é graduado em Jornalismo pela mesma Universidade. Na Itatiaia, é repórter de Cidades, Brasil e Mundo