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Durante cúpula do BRICS no Rio, protesto em Ipanema denuncia execuções LGBT+ pelo Irã

O ato foi organizado pela StandWithUs Brasil, neste domingo (6), em protesto ao país, integrante da cúpula, que proíbe a homossexualidade

A praia amanheceu, neste domingo (6), com a intervenção instalada

A StandWithUs Brasil organizou, neste domingo (6), um manifesto na praia de Ipanema para denunciar a perseguição sistemática de minorias e o assassinato da população LGBT+ pelo regime iraniano.

O protesto acontece durante a Cúpula de Lideranças do BRICS, realizada no Rio de Janeiro, após o Irã ter sido admitido no bloco no início deste ano, juntamente da Arábia Saudita, o Egito, Etiópia e o Emirados Árabes Unidos.

A homossexualidade é criminalizada no país, onde relações entre pessoas do mesmo sexo são vistas como um ataque aos valores islâmicos e podem ser punidas conforme a lei islâmica (Sharia).

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No seu perfil do X (antigo Twitter), o grupo declarou que o Brasil não pode se aliar ao Irã:

“Representantes do regime iraniano estão no Rio de Janeiro para participar da cúpula do Brics que ocorre entre hoje (6) e amanhã (7). Regime esse que reprime mulheres, gays e cristãos. Por isso, realizamos uma série de ações na capital carioca para deixar claro que o Irã não pode ser amigo do Brasil”.

Em protesto, grupo colocou cartazes com a frase “O Irã mata gays em praça pública”, junto de forcas enterradas na areia e bandeiras LGBT+.

“Essa é uma lembrança de que o Irã é contra a liberdade, não só de gays, mas também de mulheres, cristãos e outras minorias. O Irã não pode ser amigo do Brasil”, explicou o grupo.

Mestrando em Comunicação Social na UFMG, é graduado em Jornalismo pela mesma Universidade. Na Itatiaia, é repórter de Cidades, Brasil e Mundo